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De acordo o texto de Luiz Cesar B. Rodrigues, Discutindo a História, a Europa detinha de dois objetivos antagônicos, a busca da estabilidade internacional mediante o equilíbrio de poder e, a satisfação de seus interesses de poder e prestigio, o que as levava a constante utilização de meios militares, sempre desestabilizadores da ordem internacional. Essa contraditória atuação das grandes potencias é a razão pela qual o período entre o término das guerras napoleônicas e a deflagração da Primeira Guerra Mundial caracterizou-se.
A busca destes dois objetivos da Europa tornou-se o fator pelo qual passou a causar tensões entre todas as potencias, desencadeando uma serie de conflitos e instabilidade em todo o sistema internacional.
Os países da Europa Continental que almejavam a hegemonia imperialista sabiam que iria contra os interesses da poderosa Inglaterra, com sanções econômicas e pressão militar e de que a “Paz Britanica era essencial para o convívio internacional”¹. Apesar de diversas sanções a instabilidade começará a aparecer no cenário internacional. O avanço rapidamente do império Alemão e seu desenvolvimento tanto econômico quanto político começavam a ameaçar a senhora dos mares, Inglaterra.
O império alemão foi fator de desequilíbrio essencial para a geração da grande guerra, pois após a sua unificação e a implantação do Segundo Reich pelos Junkers na Prussia, buscava conquistar novos territórios adentrando, portanto no imperialismo. Durante o Segundo Reich os alemães praticavam o culto ao poder e grande era o incentivo ao nacionalismo.
‘’A luta democrática foi ofuscada pelos sucessos diplomaticos e militares do Segundo Reich, cujo autoritarismo assegurava, no plano interno, a mais absoluta ordem, os diversos segmentos da burguesia passaram a ter como único objetivo o êxito econômico-financeiro. Para a classe burguesa, agora interessada exclusivamente em fazer mais e