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MEDICINA – 6° PERÍODO
LUIZ FELLIPE CAMACHO LIMA - 4505772
DESAFIOS EM CARDILOGIA
Sopro de Austin-Flint
É um ruflar diastólico por estenose mitral dinâmica (impedimento da abertura total da VM) em decorrência da insuficiência da válvula aórtica. Auscultado em foco mitral , sopro de baixa frequência . Esse sopro não é obrigatório da IAo, entretanto, é critério de gravidade.
Sopro de Still
É o sopro da velocidade circulatória em um coração muito elástico, sendo esse muito comum em crianças. É um sopro sistólico musical, audível na área mesocárdica, entre os focos mitral e tricúspede. Para confirmação desse sopro pede a criança para colocar-se na posição ortostática ou pedir pra fazer hand-grip e este sopro tende a diminuir ou desaparecer.
Sopro de Carey-Coombs
É um sopro diastólico precedido de B3 que ocorre em função de uma valvulite mitral ativa (valva mitral fica edemaciada – insuficiência mitral) decorrente da febre reumática aguda. É um sopro diastólico suave e precoce de alta frequência ouvido na borda esternal esquerda inferior, geralmente varia a cada dia e tem maior frequência que o sopro de estenose mitral estabelecida.
Sopro de Graham-Steell
É um sopro diastólico precoce provocado por um jato regurgitante de alta velocidade (regurgitação pulmonar), que ocorre na insuficiência da valva pulmonar secundária a hipertensão arterial pulmonar (>55mmHg). É um sopro de alta frequência, decrescente iniciando imediatamente após P2 e mais audível na região paraesternal esquerda entre 2° e 4° EIC. Aumenta de intensidade com a inspiração e diminui com a fase de esforço de valsalva.
Fenômeno de Gallavardin
Em indivíduos com a valva aórtica calcificada pode haver uma irradiação do sopro da estenose aórtica para o ápice, levando a um som intenso. Possibilitando confundir o sopro da EAo com o sopro da IM.
BIBLIOGRAFIA
Tratado de Medicina Cardiovascular – Braunwald, Zipes, Libby – 6ª Ed – Vol I