1 estrada de ferro
Ela foi a primeira operação intermodal do Brasil, pois permitia a integração do transporte hidroviário e ferroviário.
A implantação deste modelo ferroviário, durante o segundo reinado, baseado em uma tecnologia inadequada para os padrões de velocidade e tráfego atuais e a lógica de implantação de ferrovias baseada no modelo primário-exportador deixaram algumas características que permanecem no sistema ferroviário:
Grande variedade de bitolas (distância de separação dos trilhos: 1,68m, 1,60m, 0,76m, etc.) que dificulta a integração operacional entre as ferrovias;
Traçado periférico (voltado para um porto de exportação e característico e economias agrário-exportadoras) e excessivamente sinuosos e extensos;
Estradas de ferro localizadas no país de forma dispersa e isolada atendendo a economia regional e sem intenções de integração do mercado interno.
HISTORICO DA LINHA: Em 1854, Irineu Evangelista de Souza inaugurou a primeira ferrovia do Brasil, com bitola de 1,676 m, ligando o porto de Mauá, no "fundo" da baía de Guanabara, a Fragoso, estação situada a cerca de 14 km, e ali rodou a Baroneza, a primeira locomotiva a percorrer uma linha no Brasil. A E. F. Mauá foi estendida em 1856 até Raiz da Serra e dali pretendia subir a serra de Petrópolis para alcançar essa cidade, fato que ocorreu apenas 30 anos mais tarde, mas por outra empresa, a E. F. Príncipe do Grão Pará, que acabou por comprar a E. F. Mauá em 1888 e reduzir sua bitola para métrica para acabar com a baldeação em Raiz da Serra. Em 1890, tudo passou a ser propriedade da E. F. Leopoldina. A partir do momento em que esta chegou a Piabetá com sua linha vinda da estação