1. Custos para planejamento e controle
2.1 CUSTOS CONTROLÁVEIS E CUSTOS ESTIMADOS
Quando poderíamos dizer que a empresa detém o controle de seus custos?
Para podermos responder corretamente a este questionamento, talvez seja necessário respondermos a outras perguntas como:
É conhecida a origem e o valor de cada receita e o destino de cada despesa?
Essas Receitas e Despesas estão dentro dos valores e limites que deveriam estar?
Quando há o desvio do comportamento de alguma delas a empresa tem rápido conhecimento disso?
A empresa tem capacidade de avaliar rapidamente a razão desse desvio?
Toma-se alguma atitude pra corrigir esses desvios quando se tem condições de fazê-lo? Sendo as respostas a estas indagações afirmativas, teremos então condições de responder a primeira pergunta. Pois, controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que deveria ser tomar conhecimento rápido das divergências e tomar medidas para a correção dos desvios. Evidentemente nenhum sistema de custos, por mais completo e sofisticado que seja, é suficiente para determinar que uma empresa tenha total controle de seus custos. Entretanto o sistema de Custos pode ser de grande importância para que se consiga obter Controle, desde que devidamente completado pela fase de correção dos desvios. Existe uma forte ligação entre Custos e Orçamento; segundo (MARTINS, 2008) “este é, no sentido mais amplo, o grande instrumento de controle. A Contabilidade de Custos pode ser uma parte do processo de controle como um todo”. Como a grande função do Sistema de Custos é o conhecimento do que ocorre, pode vir a causar vários problemas de comportamento dentro de várias empresas. Mesmo quando não é implantado com essa finalidade, acaba provocando reações.
Quando o objetivo é o Controle de Custos, é interessante saber em qual fase deve ser dada ênfase para melhor se atingir esse objetivo e verificarmos a forma de aplicação do controle, se por departamento ou por Produto. E já que o