1 CONHECENDO A ODONTOLOGIA Introdu o
Auxiliar de Saúde Bucal
Prof. Rafael de Lima Pedro
História da Odontologia no
Brasil
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No séc. XVI restringia-se quase que só as extrações dentárias. •
As técnicas eram rudimentares, o instrumental inadequado e não havia nenhuma forma de higiene.
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Anestesia, nem pensar.
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O barbeiro ou sangrador devia ser forte, impiedoso, impassível e rápido.
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Os médicos (físicos) e cirurgiões, diante tanta crueldade, evitavam esta tarefa, alegando os riscos para o paciente (possibilidade de morte) de hemorragias e inevitáveis infecções. Argumentavam que as mãos do profissional poderiam ficar pesadas e sem condições para intervenções delicadas.
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Os barbeiros e sangradores eram geralmente ignorantes e tinham um baixo conceito, aprendendo esta atividade com alguém mais experiente. História da Odontologia no
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Somente em 09 de novembro de 1629 houve, através da Carta
Régia, os exames aos cirurgiões e barbeiros. A reforma do regimento em 12 de dezembro de 1631 determinava a multa de dois mil réis às pessoas que "tirassem dentes" sem licença. Parece que sangrador e tiradentes, ofícios acumulados pelos barbeiros, eram coisas que se confundiam, podendo o sangrador também tirar dentes, pois nos exames de habilitação tinham de provar que durante dois anos
"sangraram" e fizeram as demais atividades de barbeiro.
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Para avaliar o significado e conceito de "barbeiro" temos na quarta edição do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Eduardo de
Faria, publicado no Rio de Janeiro em 1859:
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Barbeiro: s.m. - o que faz barba; (antigo) "sangrador", cirurgião pouco instruído que sangrava, deitava ventosas, sarjas, punha cáusticos e fazia operações cirúrgicas pouco importantes. -* Obs.:
Nessas cirurgias pouco importantes incluíam-se extrações dentárias.
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As dentaduras eram constituídas de duas fileiras