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A atividade física apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população. Entretanto vários estudos mundiais incluindo o Brasil apontam para um elevado índice de sedentarismo em todos os grupos etários, variando de 50% a mais de 80% na população mundial (MENDES et al., 2006). Atualmente vários estudos têm sido amplamente divulgados e discutidos na literatura científica a respeito dos benefícios da prática da atividade física associados à saúde e ao bem-estar, assim como os riscos que predispõe ao aparecimento e ao desenvolvimento de disfunções orgânicas relacionadas ao sedentarismo.
Atividade fisica e promoção de saúde
Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente na rotina do ser humano: a caça dos homens das cavernas para a sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas ou de cunho militar, mas essa relação entre a atividade física e o homem no cotidiano diminuiu gradativamente ao longo de nossa evolução. Cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a falta de atividade física, alegando falta de tempo ou falta de condições para a prática.
A tecnologia e o progresso trouxeram facilidades e comodidade, isso é inquestionável, mas junto incrementaram as “doenças silenciosas”, formando uma epidemia de “doenças crônicas não transmissíveis”, que tem sua origem em uma série de fatores como a predisposição genética e a influência dos hábitos de vida inadequados, especialmente a falta de atividade física e a alimentação inadequada.
Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar uma pessoa ativa fisicamente de 60 anos com um inativo de mesma idade, e observamos que a qualidade de vida do idoso ativo provavelmente é maior.
Entre as doenças que podemos evitar com a prática de atividade física, destacam-se a diabetes mellito tipo II, o ateroma, a pressão alta, a osteoporose e a osteoartrose, o acidente vascular cerebral, a obesidade,