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1. Coordenadas de visão de uma educação nos valores: a liberdade humana como eixo condutor
Alguns estudos publicados nos últimos anos consideram a questão da influência dos valores na conduta de um menino.
Tanto os jovens quanto os adultos enfrentam um mundo de problemas e decisões que refletem a complexidade da vida do homem. Nestas decisões estão em jogo os valores como forças diretivas de ação. Estas frequentemente estão em conflito; em parte pela pouca clareza do sistema de valores da sociedade e a desorientação da existência humana.
A tarefa de educar e, com ela, educar nos valores, não fica circunscrita ao espaço escolar. A família e a sociedade são espaços sociais fortemente comprometidos nesta responsabilidade.
Há uma primeira concessão desta ampla responsabilidade que afeta ao educador. Se o educador na escola tiver que contribuir ao processo do descobrimento do homem por si mesmo, descobre o mundo e seu profundo significado, não é indiferente o conceito do mundo nem do homem. E mais do que o conceito, mais do que a visão intelectual, concerne sua atitude valorativa dos outros homens e de sua inserção no mundo; a maneira de conhecer-se por si mesmo constitui a contribuição fundamental ao processo de auto realização do estudante.
Mas a educação não é reduzida à realização professor-estudante. Dentro da estrutura da escola como instituição há uma interação constante entre a estrutura, a organização e a metodologia didática. Estes envolvem opiniões do valor e convertem estes meios em veículos decisivos de esquemas de valorização e de adesão para determinados valores.
Nós pegaremos algum dos conceitos e conclusões a partir dos estudos precedentes contidos neste trabalho.
O homem, centro dos valores
Os valores não existem sem o homem, que com eles está na prontidão para dar significado à existência mesma. O centro ou o “lugar” dos valores é o homem concreto que existe com os outros no mundo para fazer sua própria existência. As coisas