083351230400

Exercício profissional do assistente social nas empresas:
O exercício profissional na cena contemporânea, onde somente é visto a produtividade e cumprimento de metas do trabalhador em função da lucratividade, requer um profissional que tenha competência para propor e negociar com a instituição seus projetos, para defender seu campo de seu objeto de trabalho que é o trabalhador, sendo este inserido numa relação patrão/empregado, atendendo contraditoriamente estratégias de intervenção perder o foco de seu objetivo, embasado nos princípios ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo, devendo sempre ser um profissional critico.
A partir dos anos de 1970 e 1980 presenciamos uma presença significativa de assistência social nas empresas. Trata-se de um contexto em que as classes trabalhadoras experimentam um massivo processo de organização política, o exemplo da fundação de partidos, sindicatos, comissão de fabricas entre outras representações, imprimindo formas combativas na relação com o capital.
Em 1980, do ponto de vista do serviço social a negação do conservadorismo profissional e a perspectiva de ‘’ruptura do serviço social’’, resultou em pensamento crítico articulado ás necessidades das classes subalternas, pautadas em princípios ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo, embasadas na teoria Marxista, capazes de compreender a validade e o contexto das relações sociais e contraditórias. Nesse contexto insere-se o profissional de serviço social nas empresas públicas, estatais e também nas empresas privadas. O intuito das empresas é expansão do capital através de trabalho do cunho assistencial e educativo do empregado e na família, sendo assim, a intervenção do assistente social seria fazer a mediação conflito/comportamentos que surgem na relação entre capital e trabalho.
Dessa forma a empresa organiza e disciplina sua força de trabalho ao invés de produtividades. Cabe ao assistente social adequar as necessidades das empresas às