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DALTONISMO É uma perturbação da visão colorida, determinada geneticamente, caracterizada pela falta de reconhecimento de uma ou várias cores. É resultado de um defeito na retina, nas células responsáveis pela percepção das cores – os cones. Caracteriza-se por um padrão de herança recessiva ligada ao X, mais especificamente ao locus Xq28. Mulheres, por terem dois cromossomos X, raramente são daltônicas: só será daltônica se o seu pai o for e a mãe for, no mínimo, portadora. Os homens afetados transmitem o gene a todas as suas filhas, mas a nenhum dos seus filhos. Há 50% de chance da mãe portadora passar o gene afetado a um filho ou filha. Assim, com relação à visão para cores, uma mulher pode ser homozigota (XDXD, visão normal, ou XdXd, daltônica) ou heterozigota portadora (XDXd). Enquanto isso, homens serão sempre hemizigóticos (XDY, visão normal, ou XdY, daltônico). O daltonismo ou discromatopsia foi descoberto em 1794 por John Dalton (1766 - 1844), químico e físico britânico que formulou a teoria atômica e que apresentou a primeira descrição da anomalia da qual ele próprio sofria. Durante séculos, os problemas relacionados com a visão das cores não encontraram mais que soluções e interpretações puramente empíricas. Foi somente por volta de 1801 que o físico inglês Thomas Young formulou, em termos de hipótese, a primeira explicação científica para a sensibilidade do olho humano às cores. Cerca de cinqüenta anos mais tarde, Hermann von Helmholtz, físico e fisiologista alemão, desenvolveu essa hipótese e a converteu em teoria, que se tornou universalmente aceita. Segundo a teoria de Young-Helmholtz, a retina possui três espécies de células sensíveis - os cones. Cada cone é composto por pigmentos sensíveis a um dos três comprimentos de onda de luz, sendo o cone sensível ao vermelho o Protan, o sensível ao verde, o Deutan e o sensível ao azul, o Tritan. Estas seriam as cores primárias, que, por combinações, originariam todos os outros tons cromáticos. Embora a teoria

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