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Marco teóricoA responsabilidade social é uma das dimensões derivadas dos conceitos aplicados ao estudo da sociologia, que significa o estudo sistemático das sociedades.
Os conceitos informais culminaram com a revolução Francesa em 1789, gerando um marco histórico. Este marco é lembrado como símbolo da falência de uma gestão despótica e autoritária, que não atentava para os direitos dos cidadãos e para as questões sociais.
No Brasil os conceitos preliminares que permanecem evolutivos relacionados aos aspectos sociais corporativos iniciaram-se quando surgiu a necessidade de adequação das empresas aos interesses da sociedade, o qual é outorgado mediante contrato realizado entre empresas, sociedade e esfera pública ou governamental. Este conceito de interesses social migrou para a chamada Responsabilidade Social, a qual ganhou espaço nas organizações e nos dias atuais é divulgada com amplitude.
A nova visão de adequação das organizações pressupõe que estas devem se preocupar também com o futuro das gerações, e assim conseqüentemente sejam reconhecidas como “organizações intelectuais” e eficazes. Diz-se que uma organização é Inteligente à medida que consegue aplicar com efetividade e benefício os seus conhecimentos, sejam estes benefícios refletidos interna ou externamente a ela.
É de responsabilidade das organizações contemporâneas participarem das mudanças de paradigmas ativamente e passivamente, deixando este legado e transferindo tecnologia para gerações futuras.
Diz-se que a finalidade para a qual uma empresa é criada caracterizasse pelo seu interesse. Para conceituar-se o interesse social deve-se possuir visão de que este, por sua vez, não é um conceito restrito e absoluto, porém abrangente e relativo.
Simionato (2004) defende que o indivíduo é dependente da sociedade para que seus interesses sejam atingidos, e este indivíduo só poderá realizar os seus interesses quando estiver consciente e em harmonia com a filosofia ética do “interesse comum”.