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Riscos da automedicação

Introdução
Entende-se como automedicação o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado, nem no diagnóstico, nem na prescrição, nem no acompanhamento do tratamento, em outras palavras, é a ingestão de medicamentos por conta e risco por um indivíduo. Pode-se apontar com uma das causas a facilidade de acesso a medicamentos devido ao número elevado de farmácias e drogarias, além de práticas comerciais éticas e legalmente questionáveis cometidas por diversos estabelecimentos. A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado.
Os medicamentos são comprados, por indicações de amigos, matérias de jornais, revista, Internet ou indicação do balconista. O culto à beleza impulsionou as vendas de medicamentos para emagrecer e vitaminas. A onda das psicoses, fez a classe média consumir antidepressivos sem recomendação médica.3 Antitérmicos, anti-inflamatórios e analgésicos são os medicamentos mais utilizados, sem qualquer tipo de orientação.2
Tendo em vista os problemas decorrentes da automedicação e principalmente quando esta é feita com uso de antibióticos (o que pode aumentar a resistência do microrganismo e transforma-los em uma bactéria multirresistente), a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em outubro de 2010, modificou algumas regras para a venda de antibióticos, que a partir de então passaram a ser vendidos em farmácias e drogarias apenas com retenção de receita médica.
Frente a todos os problemas que podem ser gerados pela simples ingestão inconsequente de medicamentos, muitos dos quais facilmente encontrados nas próprias residências, e quase e livremente comercializados, não apenas em farmácias como, muitas vezes em supermercados e postos de combustível, propõe-se o presente projeto que visa promover a educação em saúde junto à população, visando construir uma prática de autocuidado

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