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Antigüidade O início
Na análise dos primórdios da história da humanidade, dificilmente encontramos, na Antigüidade, a denominação de um local específico, onde pessoas doentes fossem aceitas para permanência e tratamento por elementos com algum conhecimento, seja de doenças, seja da "vontade divina".
Num sentido geral, pobres, órfãos, doentes e peregrinos, misturavam-se no que se refere à necessidade de cuidados.
A indicação da palavra hospital origina-se do latim hospitalis, que significa "ser hospitaleiro", acolhedor, adjetivo derivado de hospes, que se refere a hóspede, estrangeiro, conviva, viajante, aquele que dá agasalho, que hospeda. Assim, os termos "hospital" e "hospedale" surgiram do primitivo latim e se difundiram por diferentes países. No início da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego e o latim, sendo que hospital tem hoje a mesma concepção de nosocomium, lugar dos doentes, asilo dos enfermos e nosodochium, que significa recepção de doentes.
Encontramos, na história, outros vocábulos que salientam os demais aspectos assistenciais: gynetrophyum = hospital para mulheres. ptochodochium, potochotrophium = asilo para pobres. poedotrophium = asilo para crianças. gerontokomium = asilo para velhos. xenodochium, xenotrophium = silo e refúgio para viajantes e estrangeiros. arginaria = asilo para os incuráveis. orphanotrophium = orfanato. hospitium = lugar onde hóspedes eram recebidos. asylum = abrigo ou algum tipo de assistência aos loucos.
Da palavra "hospitium", derivou hospício, que designava os estabelecimentos que recebiam ou eram ocupados permanentemente por enfermos pobres, incuráveis ou insanos. As casas reservadas para tratamento temporário dos doentes eram denominadas "hospital" e, hotel, o lugar que recebia pessoas "não doentes".
A tentativa de recuar no tempo, faz-nos observar que a amplitude do termo
"hospital" seja analisada, concomitantemente, com as práticas médicas, aliadas aos