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No Brasil a política estatal sempre foi feita com uma característica antidemocrática, como na época do coronelismo, onde os homens mais ricos e influentes comandavam o país, o coronel era o chefe político que mandava seus eleitores votarem contra ou a favor de determinados candidatos. O comando político nacional pertencia a ele. A oligarquia era a forma que os coronéis usavam para manter-se mo poder. Como cita Janotti em seu texto “O coronelismo ainda é uma questão historiográfica?”, o procedimento eleitoral vicioso e corrupto é um dos principais mecanismos do poder oligárquico, até os anos 30. Nos anos seguintes, a política começa a passar por transformações, o poder dos coronéis e das oligarquias diminui ano após ano, começa a surgir políticos mais comprometidos com o povo, a democracia passa a vigorar. Janotti diz que, com os interesses industriais seguido da proliferação partidária após 1945, surgem novos partidos como: PTB, PSP, UDN, PRP e PCB, era o surgimento de uma nova República. O filme “O homem da Capa Preta” retrata a história de Natalício Tenório Cavalcante de Albuquerque (José Wilker), nascido no Estado de Alagoas no ano de 1909. Tenório surge no cesáreo político brasileiro em 1940, quando Getúlio Vargas abre eleições diretas e mostra Tenório Cavalcante como Deputado Estadual eleito em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, que em seu discurso de Possi enfatiza: “O povo agora tem um advogado e um defensor”, segurando a constituição na mão esquerda e sua metralhadora Lurdinha na mão direita, usando uma capa preta que demonstra ao povo que é para defendê-los. Tenório aparenta ser um típico político