Mananoligossacarídeos e complexo enzimático em dietas para frangos de corte
© 2009 Sociedade Brasileira de Zootecnia
ISSN 1516-3598 (impresso)
ISSN 1806-9290 (on-line) www.sbz.org.br R. Bras. Zootec., v.38, n.5, p.879-886, 2009
Mananoligossacarídeos e complexo enzimático em dietas para frangos de corte 1
Maria Cristina de Oliveira2, Luciana Cardoso Cancherini3, Rafael Henrique Marques3,
Rodrigo Antônio Gravena3, Vera Maria Barbosa de Moraes3
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Pesquisa financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Alltech do Brasil e Fundação para o
Desenvolvimento da Unesp (FUNDUNESP).
2 Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Rio Verde – FESURV, Rio Verde, GO.
3 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, UNESP, Jaboticabal, SP.
RESUMO - Avaliou-se o efeito de dietas com mananoligossacarídeos e complexo enzimático (CE) sobre o desempenho, a morfologia intestinal e a qualidade da cama de frangos aos 42 dias de idade. Foram utilizadas 750 aves em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 2 + 1, com dois níveis de mananoligossacarídeos (0 e 0,1% de 1 a 21 dias e 0,05% de 22 a 42 dias de idade), dois níveis de complexo enzimático (0 e 0,05%) e uma dieta com antibióticos (CP), totalizando cinco dietas com cinco repetições. Aos 42 dias de criação, o desempenho foi avaliado e, após o abate das aves, foram coletadas amostras de intestino e de cama e avaliado o desempenho. A inclusão de mananoligossacarídeos e/ou complexo enzimático na dieta não afetou o desempenho das aves, o perímetro e a altura dos vilos duodenais, a profundidade de criptas, a densidade de vilos no duodeno, jejuno e íleo, os teores de matéria seca e nitrogênio total e o pH das camas.
A interação mananoligossacarídeos × complexo enzimático foi significativa para perímetro e altura de vilos no jejuno, que foram maiores nas aves alimentadas com as rações sem complexo enzimático e mananoligossacarídeos, mesmo comportamento observado para perímetro e altura de vilos