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Hoje muito se fala em inclusão social, mas na Educação Física todos os profissionais praticam a inclusão social? Uma das mudanças ocorridas nas instituições socioeducativas foi a inclusão de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais na educação regular, provocada pela Lei nº 9.393/96.
Desta forma, a Educação Física escolar tem a responsabilidade de atender pessoas portadoras de necessidades educativas especiais. Para sanarmos nossas duvidas vamos ver o significado de inclusão pelo ponto de vista de alguns estudiosos da área, segundo Caputo e Ferreira (1998) a inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meio de transporte), na mentalidade das pessoas e também da pessoa com necessidades educativas especiais. Durante algumas décadas muitos países abordaram medidas físicas que possibilitaram esse processo de inclusão, mas tudo teve começo no continente Europeu que em 1945 já começavam a utilizar atividades motoras em trabalhos com pessoas portadoras de deficiência, sendo considerado que o esporte é um veículo, tanto para a reintegração social destas pessoas, como para a reabilitação física ou psicológica, sendo realizados jogos especiais que culminaram na criação das Para-olimpíadas.
As Para-olimpíadas, bem como as Olimpíadas Especiais, desenvolveram-se bastante, levando a formação de diversas associações para apoio e desenvolvimento de esportes para pessoas com necessidades educativas especiais. Vendo essa iniciativa o governo brasileiro também se envolveu com esta clientela tendo criado, em 1990, o Departamento de Desporto das Pessoas Portadoras de Deficiência (Lei nº 8.028/90) e o Ministério da Educação e Cultura indicou, neste mesmo ano, a inclusão da disciplina Educação Física Adaptada nos currículos dos cursos de graduação em Educação Física. Foi criado também, em

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