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A INCLUSÃO DE SURDOS:UMA DISCUSSÃO EM DOIS TEMPOSCriada em 1954, por iniciativa de pais de crianças surdas, a DEDIRC pôde ampliar suas atividades e iniciou atendimento clínico a pessoas com “distúrbios da comunicação”. Com mais de 50 anos, mantêm uma escola especializada para crianças surdas e busca excelência na formação Fundamental e Ensino de Jovens e Adultos, que acolhem, anualmente, uma média de 200 alunos.
A atenção ao surdo levou a Escola, a ministrar aulas em português e na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A DEDIRC oferece cursos de capacitação profissional, abrindo assim portas para a inclusão social, atuando junto aos surdos e junto sociedade.
O processo inclusivo Do surdo na escola regular difere em muito daquele que abrange qualquer outra diferença, uma vez que a surdez exclui o sujeito surdo da língua usada na escola, na sociedade, e se impõe como obstáculo à realização da meta escolar.
A oralização dos alunos surdos tem sido a grande preocupação dos educadores ao longo da história da educação. Na década de 1970, a ideia de integração começou a ganhar espaço e iniciou-se o movimento de integração dos alunos deficientes nas classes das pessoas consideradas normais.
Tanto no Brasil quanto em outros países, a integração de surdos na escola regular era precedida por seu acolhimento em classes especiais.
A criança surda geralmente se saia bem na escola com os ouvintes enquanto era pequena. No entanto, quando crescia, a proficiência na linguagem oral respondia pela delimitação de dois grupos de alunos surdos: o dos que falavam e os que não falavam.
Na década de 1990, surgiu a Declaração de Salamanca que diz que “todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação e que a elas deve ser dada a oportunidade de obter nível aceitável de conhecimento”. E que “as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender