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Diretório (1795-1799) e Napoleão (1799-1815)
A reação dos Girondinos contra o período de terror do governo Jacobino marcou o fim da participação do povo diretamente no movimento revolucionário. O novo governo recebeu o nome de Diretório (1795-1799). Autoritário e em conjunto com o exército, que fora restabelecido, os Girondinos elaboraram uma nova Constituição em 1975. Nas novas leis a burguesia voltaria a ter controle sobre seus próprios negócios e não precisaria mais se preocupar com o Antigo Regime. O governo seria controlado por um grupo de cinco eleitos, por cinco anos.
O Diretório estava passando por muito problemas. Para tentar ascender a economia francesa, decidiram tirar de circulação as assgnats (moeda implantada no governo jacobino) e criar uma nova moeda: o franco. O processo de renascimento da economia francesa era importante para que os exércitos pudessem combater os inimigos. É no contexto das tropas que surgirá Napoleão Bonaparte. Reconhecido por ser um excelente estrategista, o general participou de lutas contra países absolutistas que invadiram a França e conquistou vitórias muito importantes contra os monarquistas, se tornando conhecido e admirado pelos franceses. Em um curto espaço de tempo, Napoleão foi ascendendo politicamente graças as sua popularidade, a cada guerra que ganhava contra países que temiam o ideal revolucionário, ele se tornava unânime. Bonaparte foi convidado para participar do governo francês, e com o apoio de membros da alta burguesia que achavam que o país precisava de uma ditadura para manter a ordem, a paz e o poder, articulou um golpe militar contra o Diretório, conhecido como o golpe de 18 de Brumário. O Consulado passou a ser a nova instituição de poder do Estado, possuía três representantes: Roger Ducos, o abade de Seyès e Napoleão, no cargo de primeiro-cônsul. A primeira medida econômica foi a criação do Banco da França (banco nacional), que tinha por função, controlar a emissão da