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INTRODUÇÃO

Partindo da premissa de que o trabalho é algo indispensável na vida do homem, observa-se que este vem acompanhado de um problema chamado Acidentes de Trabalho. Nas mais antigas sociedades o homem já sofria acidentes de trabalho, incluindo a idade média onde artesãos trabalhavam em pequenas oficinas com trabalhos manuais.
Os acidentes de trabalho só chamaram a atenção dos governantes quando se transformaram em um problema social, problema este que ganhou notoriedade após a tão conhecida Revolução Industrial, caracterizada por grandes concentrações de trabalhadores em indústrias e fábricas.
O Estado só passou a interferir na celebração de contratos de trabalho no século passado, quando o grito contra as condições de vida do trabalhador cresceu, sendo preciso deixar de adotar o direito clássico no que diz respeito ao empregado acidentado provar a culpa do patrão.
Com a teoria do risco social, o acidente de trabalho passou a ser um risco considerável da atividade profissional exercida em prol da sociedade, devendo a mesma amparar a vítima do acidente, deixando de responsabilizar este ou aquele, usando como artifício o Seguro Social, que nada mais é do que uma segurança daquele que se torna incapaz de trabalhar em virtude do acidente.
O presente trabalho visa mostrar as principais doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, bem como os procedimentos necessários à serem tomados quando do problema, fala ainda da responsabilidade civil pelo acidente de trabalho ocorrido, danos decorrentes do acidente do trabalho e por fim, da segurança e medicina do trabalho. O estudo se baseia em pesquisas na legislação e doutrinas relativas ao tema. CAPÍTULO I
CONCEITO DE ACIDENTE DE TRABALHO

1.1 Conceito

O acidente de trabalho no século XIX era visto como um fato súbito, que por acaso acontece, fortuito ou imprevisível, de causa sem razão e sem ligação com o local de trabalho. Caracterizando mera falta de atenção do empregado.
Distingue-se como acidente