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A medida do tempo e a idade da Terra A descoberta da radioatividade e a interpretação dos seus resultados permitiu a utilização do decaimento radioativo dos elementos para a datação terrestre, surgindo, deste modo, a datação absoluta.

A posição dos fósseis nos estratos é outro elemento utilizado para a datação da Terra - datação relativa.

A datação absoluta e a datação relativa são dois processos de datação das rochas, permitindo-nos obter uma idade radiométrica ou absoluta e uma idade relativa, respectivamente.

A datação relativa, como o nome indica, não permite obter uma idade absoluta, isto é, em valores numéricos, mas uma comparação de idades. Ao contrário, a datação absoluta permite-nos obter um valor numérico para uma determinada idade.

Por exemplo, se dissermos que José tem 18 anos e que Pedro tem 16 anos, estamos falando em uma datação absoluta, mas se dissermos que Pedro é mais novo do que José, então falamos de uma datação relativa.

Idade relativa

A idade relativa, obtida por um processo de datação relativa, não nos permite determinar um valor numérico para a idade da Terra nem dos seus materiais constituintes, permitindo-nos apenas estabelecer relações entre os seus diferentes constituintes.

A datação relativa apóia na posição relativa dos estratos (princípio da horizontalidade e princípio da sobreposição dos estratos) e na presença de fósseis de idade (princípio do sincronismo ou da identidade paleontológica)

Princípio da horizontalidade

Os estratos sedimentares formam-se horizontalmente, isto é, os sedimentos depositam-se horizontalmente à medida que vão chegando à bacia de sedimentação, por efeito gravitacional.

Os sedimentos depositam-se na horizontal

Princípio da sobreposição dos estratos

Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo, o que significa que os estratos serão tanto mais antigos quanto mais profundos se encontrarem e

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