Lâmina nuclear
A lâmina nuclear é uma malha bidimensional, uma rede de filamentos formada por proteínas filamentosas (as laminas nucleares), composto por três tipos de laminas (A, B e C), muito semelhante às proteínas dos filamentos intermediários. Localiza-se subjacente à membrana nuclear interna do envoltório nuclear, fornecendo suporte estrutural para o núcleo. A lâmina nuclear exerce a função de estabilizar o envelope nuclear e apoiar os cromossomos interfásicos. Ao interagir com a cromatina, participa na determinação da organização tridimensional do núcleo interfásico, atua como um sítio de ligação da cromatina que se encontra organizada em grandes alças de DNA. Também exerce o papel na regulação da expressão gênica e duplicação do DNA. Durante a intérfase, o segmento de cromatina se prende á lâmina nuclear mostrando que os cromossomos interfásicos têm uma localização precisa dentro do núcleo. Os três tipos de lâminas protéicas (A, B e C), pertencentes ao grupo de proteínas dos filamentos intermediários, são responsáveis pela organização, estabilidade e forma do núcleo sendo codificados por 3 genes distintos. As de tipo A e C são sulobilizadas da lâmina nuclear quando o envoltório nuclear é desestruturado ao final da prófase ou pró-matáfase. As do tipo B se dissocia da lâmina, mas pertence associada a vesícula resultante da desestruturação do envoltório nuclear. Tanto as lâminas do tipo A como as do tipo B recebem um radical isoprenil como modificação pós-traducional. Esse radical atua no destino de componentes para o interior nuclear e na ancoragem em membranas. Existe uma proteína integral da membrana interna a qual tem a função de receptor da lâmina B, garantindo a associação da lâmina B com a membrana em reforço ao radical isoprenil. Durante a intérfase, a lâmina nuclear é estruturada por laminas do tipo A e B. Estas se ligam fortemente á membrana nuclear interna por meio de um radical isoprenil e pela ligação de um