Jogos vorazes

Resenha crítica do livro Jogos Vorazes

O livro Jogos Vorazes se trata de uma ficção de aventura, voltada para o público infanto juvenil, com linguagem acessível e de fácil entendimento na qual aborda assuntos polêmicos, os quais não são abordados em outros livros da mesma categoria, os frutos do capitalismo (desigualdade social, política, pobreza, fome, entre outros). A narrativa se passa em torno de 13 Distritos comandados por um governo central (Capital), por meio do totalitarimo submente a população ao trabalho infantil, falta de oportunidade, acesso restrito a informação e pouca ou nenhuma possibilidade de ascenção social. Uma das ferramentas de opressão do governo é através da realização de uma competição anual que obriga cada distrito a enviar um casal de participantes a uma espécie de reality show, onde os participantes são obrigados a lutar ate a morte. O último sobrevivente se torna vencedor e ganha também o direito de uma vida repleta de luxo e regalias. O primeiro livro da trilogia marca o início da rebelião dos 13 Distritos contra o governo opressor, isso se dá quando uma das participantes sorteadas para os jogos vorazes desrespeita regras do jogo em rede nacional e abre portas para que as pessoas dos Distritos comecem a expor toda sua insatisfação, colocando todo o país em alerta para uma eminente Guerra Civil. O livro Jogos Vorazes remete a política do pão e circo, além de evidenciar a alienação e a manipulação a que um povo é submetido pelo seu governo, no caso a população da capital, diferente dos demais Distritos se vê abastada, não passando por dificuldades e através da mídia vê os jogos vorazes como forma de entretenimento, não enxergando a opressão por trás