017.197.652-51

491 palavras 2 páginas
Equipe:

André Luiz
Yuki Sena
Rayane Nayara

Turma: 342

Saudade
Augusto dos Anjos

(Poema)
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.

À noite quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.

E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,

Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.

Colégio Amapaense
Profa.: Lucia Gurjão
Seminário: A vida e obra de Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos

Local: Colégio Amapaense
Dia 03 junho de 2013
Quem foi Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos? Paraibano, do no Engenho Pau d'Arco, foi um poeta brasileiro, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem identificá-lo como pré-modernista, pois encontramos características nitidamente expressionistas em seus poemas. Precoce poeta brasileiro, compôs os primeiros versos aos sete anos de idade. Professor, diretor de um grupo escolar, bacharelado em direito. Como se caracterizavam seus textos? Em seus versos, tenta expressar a mais pura realidade e a incapacidade do homem se expressar sua essência do modo convencional. Utiliza a escrita formal, porém com o conteúdo que a opõe, forçando uma repulsão ao leitor e a escrita é atraída pela ciência. Seu único livro épico foi o livro de poesias EU, em que se destaca pela visão da vida, numa espécie de réplica à idealização dos temas praticados pelo Parnasianismo. Nessa obra, o autor exprime melancolia, ao mesmo tempo em que desafia os parnasianos, utilizando palavras não-poéticas como verme, vômito, entre outras.

Se a alguém causa

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