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Nascemos, crescemos e morremos em meio a mercadorias; aprendemos a comprar e vender, para isso usamos o dinheiro; e desde a infância sabemos que a riqueza se expressa pela abundancia de mercadorias, que com o dinheiro podemos comprar. A mercadoria é um objeto externo ao homem, algo que, pelas suas propriedades, satisfaz uma necessidade humana qualquer, material ou espiritual, a sua utilidade, determinada pelas suas propriedades, faz dela um valor de uso. A mercadoria é o produto de trabalho, mas nem tudo que resulta do trabalho é mercadoria. Mercadoria é um valor de uso que se produz para a troca, para a venda; os valores de uso produzidos para o autoconsumo do produtor não são mercadorias – somente valores de uso que satisfaçam necessidades sociais (humanas) de outrem e, portanto, sejam requisitados por outrem, constituem mercadoria; esta, pois, dispõe de uma dimensão que sempre vem vinculada ao seu valor de uso.
A produção de mercadorias tem condições indispensáveis a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção, sem ambas, produzem-se bens, valores de uso, mas não há produção mercantil (produção de mercadorias). Essa consideração aplica-se somente à possibilidade de troca ou venda no interior de uma comunidade humana. Existem indicações históricas de trocas entre comunidades diferentes, nas quais não existia a propriedade privada. Muitos economistas distinguem, por isso mesmo, a economia natural (na qual a produção de mercadorias é inexistente ou residual, da economia mercantil, na qual a produção de mercadorias é dominante.
Historicamente a produção mercantil é um fruto tardio do processo de constituição da sociedade humana, suas primeiras formas surgem quando a comunidade primitiva se desintegrou. O valor de uma mercadoria é a quantidade de trabalho média. Quando a produção mercantil se tornou mais ampliada, uma mercadoria passou a se destacar entre as demais, com todas as outras expressando o seu valor através dela, assim

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