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GENÉTICAOS PRIMORDIOS DA GENETICA: DE MENDEL A HITLER
O texto baseia-se no livro de Mendel sobre as variações genéticas em ervilhas. O autor começa narrando que desde a infância se confrontava com assuntos relacionados a herança genética. Pois entender a genética significa não apenas entender por que somos parecidos com nossos pais, mas também diz respeito a enfrentar alguns dos mais antigos inimigos da humanidade: falhas em nossos genes que causam doenças genéticas.
O fato, gritante, de que parentes próximos tendem a ser parecidos entre si faz com que, desde nossos antepassados, esta seja uma curiosidade – a hereditariedade. Sendo assim muitos são os estudos para entender este mecanismo. Os gregos antigos defendiam a “pangênese”, onde a atividade sexual tranferia miniaturas dos órgãos do corpo. Enquanto a pangênese supõe que os embriões são formados a partir de um conjunto de componentes microscópicos, uma outra é o “pré-formismo”, que evita por completo essa etapa de montagem e postula que o óvulo e espermatozóide contem um individuo pré- formado: homúnculo. Com o surgimento de microscópios mais aperfeiçoados, esta teoria foi desbancada.
Gregor Mendel desvendaria este mistério. Após alguns estudos sobre hereditariedade, ele decidiu estudar certas características de ervilhas que cultivara em seu canteiro no mosteiro onde vivia. Mendel percebeu que existem fatores específicos – os genes – que são transmitidos pelos pais à prole. Como existem ervilhas de duas cores distintas – verdes e amarelas – ele deduziu que também existem dois fatores do gene responsável pela cor. Havendo sinais dominantes recessivos. Os resultados de Mendel indicavam que coisas eram transmitidas de geração para geração, qual seriam essas coisas?!
Outros cientistas continuaram o trabalho de Mendel após sua morte, como Walter Sutton, que percebeu que haviam as células sexuais. Thomas Hunt Morgan utilizou a mosca-das-frutas para desenvolver suas teorias. Ele pode observar a