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O caso da Chechênia
• Em 1991, os chechenos, majoritariamente muçulmanos, declararam sua independência da
Federação Russa, dando origem à guerra separatista no interior do país.
Em 1994 a Rússia retoma o controle do território com intensa repressão e violência aos separatistas, gerando a
Primeira Guerra da Chechênia.
• Em 1999, rebeldes separatistas retomam o combate iniciando ataques terroristas em
Moscou e outras cidades russas. Conseguem o apoio do Daguestão para a formação de um novo Estado Islâmico
Surge nesse momento a Segunda Guerra da Chechênia, marcada pela ação mais ofensiva russa, que resultou na destruição de Grózny. Em 2000, a Rússia vence a guerra assinando um novo tratado com lideres separatistas que desmancham o movimento
A ofensiva dura meses, até a tomada de Grozny em fevereiro de 2000, quando militares russos retomam o controle de 80% do território. Um total de 370 mil chechenos deixam suas casas para escapar dos bombardeios O presidente Vladimir Putin rejeita a mediação internacional e em junho de 2000 coloca a república sob administração direta da
Presidência.
Em Moscou, 40separatistas chechenos realizaram a ocupação do teatro de Dubrovka, tomando os espectadores como reféns, em outubro de 2002.
O conflito perdurou e se estendeu além do território checheno: na Ossétia do Norte, extremistas fizeram reféns na escola de
Beslan causando 331 mortos em setembro de 2004.
O apoio do presidente Putin à Guerra ao Terror declarada por George W. Bush após os atentados de
11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos - forçam a redução das críticas do Ocidente à intervenção militar russa na Chechênia. Putin, afirmava que os separatistas chechenos mantêm vínculos com Osama bin Laden e a Al Qaeda - responsabilizados pelos atentados -, pois supostamente receberiam ajuda de militantes islâmicos estrangeiros
O final da "operação antiterrorista" foi anunciado em janeiro de 2006. Apesar de a região no momento passar