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Mecanismo de ação: exercem ação hipnótica (provoca sono), ação ansiolítica e anticonvulsivante. Desencadeiam amnésia anterógrada – utilizados como pré-anestésicos. Atuam sobre os receptores GABAérgicos A – estes receptores possuem um sítio específico para os benzodiazepínicos acentuando a ação do GABA endógeno. Os benzodiazepínicos se ligam às proteínas plasmáticas e podem se depositar no tecido adiposo.
Forma de uso: O uso de benzodiazepínicos pode ser oral, intramuscular, endovenoso, ou retal. Independentemente da via de administração eles passam rapidamente para o sangue, alcançando concentrações plasmáticas máximas em 30 minutos até cerca de 2 horas (em crianças, o pico plasmático é mais rápido). Ao chegar na corrente sanguínea, a maioria dos benzodiazepínicos se liga fortemente a proteínas plasmáticas.
Principais efeitos no organismo: Diminuição da ansiedade; Indução do sono, relaxamento muscular; redução do estado de alerta e dificuldade nos processos de aprendizagem e memória. O uso desse produto pode levar à dependência física após uso prolongado ou utilização de doses muito elevadas. Quando há interrupção abrupta do uso dos benzodiazepínicos podem ocorrer sintomas de abstinência mais graves do que quando a interrupção é gradual.
Tratamento: O tratamento continua com medidas sintomáticas e de suporte. No caso de hipotensão, medidas posturais podem reverter, mas pode também ser necessário utilizar fluidos endovenosos e vasopressores, assim como a manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico. Em caso de ingestão, a descontaminação está indicada, porém deve-se evitar a indução de vômitos, pois o efeito depressor do sistema nervoso central começa precocemente.
Álcool Mecanismo de ação O efeito sedativo do álcool é devido à diminuição do sistema neurotransmissor excitatório, sendo importante sua ação no glutamato. O glutamato é principal neurotransmissor excitatório do nosso cérebro. Esse mensageiro químico age na célula