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Resenha doi: 10.5212/Uniletras.v.34i2.0011 CESÁRIO, Maria Maura; VOTRE, Sebastião; COSTA, Marcos Antônio. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Editora Contexto, 2008, p. 141-155. LOPES NETO, João Simões. Contos gauchescos. 9. ed. Porto Alegre: Globo, 1976. (Col. Província) MENDES, R. B.. A variação linguística. In: FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à linguística - I. Objetos Teóricos. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2002, v. 1, p. 121140. MOLLICA, Maria Cecilia. Fundamentação teórica: conceituação e delimitação. In: MOLLICA, Maria Cecilia; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003. Simone Maria Rossetto* Dr. Ernani Cesar de Freitas** Nas relações comunicativas, no uso real da língua, estabelecem-se diferenças diatópicas, diastráticas e diafásicas, que modificam o processo de estruturação e produção linguística. Essas diferenças são chamadas variações linguísticas e são o objeto de estudo da Sociolinguística. Nos artigos que passarão a ser resenhados, desvenda-se como essa heterogeneidade se organiza no sistema linguístico. Cesário (2008), Mendes (2002) e Mollica (2003) acreditam que a língua pode variar devido à influência de fatores extralinguísticos. Nessa perspectiva, falantes de uma mesma língua apresentam diferenças no seu modo de falar de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica), em grupos socioeconômicos diferentes (variação diastrática) ou,…

e afetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento.” Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa 1997. Principais diferenças entre a fala e a escrita Palavras cuja a fonética é alterada no momento da fala Fosforo [ Fosfu] Queijo [Quejo ] Caixa [ Caxa] Manteiga [ Mantega ] Tabua [ Tauba ] Quatro [ kato ] Dois [ Doi ] Número [ numu ] Variante…

onde professores e alunos têm sempre alguma coisa a dizer, a partir das suas vivências, reflexões e saberes construídos nas diferentes experiências. A palavra constitui o homem e é pela palavra, por seu domínio, que o homem se inscreve no seu tempo, se constitui e constitui cultura. Nesse sentido, a escola tem um papel crucial na formação do cidadão, pois é lá o lugar de excelência para o aprendizado da modalidade escrita da língua portuguesa. Portanto, a função central das aulas de…

de linguagem inseridas no texto; Compreender o texto literário como manifestação cultural presente em diferentes épocas; Reconhecer as classes de palavras inseridas no texto como variantes e redução no sistema flexional e derivacional; Reconhecer as características básicas de uma descrição em textos do cotidiano; 04. Conteúdos 6º Ano: Habilidades e competências Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gêneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e…

O presente trabalho tem o objetivo geral de fazer uma breve discussão sociolingüística sobre o conto “Feliz Ano Novo” de Rubem Fonseca, mas antes, porém se faz necessário esclarecer o termo Sociolingüística. Tendo como base a relação entre língua e sociedade, para Mollica (2004): A sociolingüística é uma das subáreas da Lingüística e estuda a língua em uso, no seio de fala, voltando à atenção para um tipo de investigação que correlaciona aspectos lingüísticos e sociais. Esta…

as pessoas. A linguagem nos diz o que está escrito através da língua. -Linguagem verbal: é aquela que tem por unidade a palavra. -Linguagem não verbal: tem outros tipos de unidade, como gestos, o movimento, a imagem etc. -Linguagem mista: como as histórias em quadrinhos, o cinema e a tv que utilizam a imagem e a palavra. 1) O que é língua? Língua: É o tipo de código formado por palavras e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.…

uma relação e um sentido único. 3-Sim. Pois está evidente que a charge foi produzida a partir de uma transformação do conto de Chapeuzinho Vermelho. O autor dá um novo sentido à história, no entanto, permite ao leitor identificá-la em relação à primeira. 4- Quer dizer que um bom falante é aquele que tem conhecimento das variações linguísticas, conhecimento da norma culta e da gramática natural da língua. O estudo das variações linguísticas, da norma culta e o uso da gramática natural…

Trecho variante linguística distinta da variante linguística adotada no resto do texto As aspas também são obrigatórias para destacar termos construídos por variantes linguísticas diferentes da variante linguística predominante no resto do texto. Alguns exemplos desses trechos, em um texto em norma culta formal, são: • Palavras estrangeiras – Ele apertou o botão do “mouse”. Nesse caso, o aluno deve atentar para não colocar aspas em termos que já são aceitos como integrantes da…

de utensílios de palha, barros, mas também em nossos costumes. Sabemos também que é marcante a influência indígena na Língua Brasileira. No período de colonização e desbravamento do interior, os índios nomeavam coisas do lugar, como a fauna e a flora para os europeus. Os mesmos necessitaram aprender a língua do índio e apesar do português ser a língua oficial em documentos, o Tupi era a língua falada. Por este motivo são muitas palavras indígenas usadas no nosso cotidiano. O objetivo…

representações coletivas familiares e crenças partilhadas. 1 CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2004. 1 São comuns esses esquemas ou fórmulas consagradas: estereótipos de racismo, do pobre, do caipira, de intolerância religiosa, do machismo, do homossexual. Neste artigo, serão apresentadas três diferentes linguagens em que o estereótipo do caipira brasileiro é focalizado: a linguagem da literatura, com a análise de…