Neurose Histérica

NEUROSE HISTÉRICA História das neuroses – a Histeria ao longo dos tempos: Egipto, Idade Média, Renascença, Idade das Luzes, Século XIX, XX, XXI. Quando se faz um balanço sobre a história da histeria, ao longo do tempo, percebe-se que se trata de um fenómeno ou «problemática» largamente atribuída às mulheres, encarada como uma doença, a princípio com origem em fenómenos orgânicos e muita mais tarde, a conflito intrapsíquico. Verifica-se também ser transversal a todas as épocas históricas de sempre, tanto quanto se pode saber. A primeira referência à patologia, que muito mais tarde seria observada na clínica, estudada e teorizada por Freud, na Viena do século XIX, tem 20 séculos de existência. Os sintomas estão «descritos» em hieróglifos num papiro do antigo Egipto, mais tarde, na Idade Média, em que o corpo da mulher «era o lugar do mal». Na Antiguidade, tratava-se de encontrar um equilíbrio para apaziguar os sintomas que «colocavam a histeria sob o signo da migração, senão de conversão, migração de um corpo interno, indisciplinado». Galien, (Século II), dizia: «a paixão histérica não é uma única designação, mas são diversas e inumeráveis as formas que ela abrange». É o primeiro a reconhecer a histeria nos homens, além das mulheres, sob a forma de «retenção do esperma» recomendando «a sua evacuação regular», mas a sua ideia não fará caminho, a não ser muitos séculos depois. Como tratamento, a medicina antiga recomendava manipulação do útero e as fumigações. Na Idade Média,

Compreensão da Histeria Para entender sobre a histeria é importante a conceituação de neurose. Identificar um indivíduo como tendo um quadro neurótico permite uma compreensão adequada para um considerável número de pacientes que apresenta sintomas ansiosos, fóbicos, obssesivos, etc. Todos esses sintomas oscilam com o passar do tempo, e as vezes sua frequência permanece em um nível constante, o que irá denominar a neurose. Neuroses são transtornos da afetividade que levam as pessoas a…

AS NEUROSES ABORGADEM SOB A ÓTICA PSICANALÍTICA Mahibi Manuelle Fagundes Barbosa RESUMO A introdução conceitua o psiquismo humano - a neurose segundo a teoria psicanalítica e discorre sobre o objetivo do trabalho, que consiste basicamente em apresentar as diferenças estruturais e sintomáticas entre cada tipo de neurose de acordo com as teorias psicanalíticas. O presente trabalho foi realizado a partir de revisão bibliográfica em textos e artigos científicos sobre o tema proposto.…

A LUZ DA PSICANÁLISE FALE SOBRE A NEUROSE E SEUS MECANISMOS DE INSTALAÇÃO. Na parte inconsciente do ego encontramos os mecanismos de defesa, que servem para se contrapor as demandas pulsionais do id, especificamente a sexualidade e a agressividade. A parte consciente do ego é o orgão executivo do psiquísmo, responsável pela tomada de decisões e integração dos dados perceptuais. O ego é entendido como separado das demandas pulsionais. O id é inteiramente…

PSICOPATOLOGIA II NEUROSE Aparelho psíquico clivado Conflito intersistêmico Ex: Id x Ego Angustia de castração Recalcamento Originário -> funda o Ies Formação de substituto Recalcamento secundário Retorno do recalcado Sintoma Estrutura: Base sobre a qual repousa o funcionamento psíquico Mecanismos de defesa pouco variáveis Auticatexia Neurose Histérica de Angústia ou Neurose Fóbica Angústia de castração Mecanismos de defesa: deslocamento, evitação, simbolização,…

DÖR, J. Estruturas e clínica psicanalítica. Op. cit. Terceira parte FREUD, S. Fragmento da análise de um caso de histeria (1905). Vol. VII POLLO, V. Mulheres Histéricas. Rio de Janeiro: Contracapa, 2003. A escuta é a arte de reconhecer o inconsciente nos índices que “o mordomo perigoso deixa pela casa”. Questões: 1. Neste caso, Freud relaciona a decifração da neurose com a interpretação dos sonhos. Explique por que a decifração da neurose depende da interpretação dos sonhos. 2.…

histérico, na fobia). No parágrafo sobre a patogênese da histeria, tentaremos responder à seguinte pergunta : a modificação do Eu é primariamente causada pelos afetos paroxísticos ou é o inverso ? Tabela 13. A vida do Eu Na epilepsia Na histeria A. Os mecanismos comuns de defesa 1. Alienação : 2. a. Estado de sonolência b. Desrealização : Aura (ausência, sonambulismo) c. d. e. f. g. 3. Integração : Pressentimento de catástrofes antes de um acesso 4.…

do Paraná. Alunos Andrey Sebastian Lacerda Mendes e Vitor Duarte Guimarães. Curitiba 2013 O filme Freud: Além da Alma (John Huston, 1962) busca retratar o trabalho de Sigmund Freud desde seus primeiros contatos com as neuroses histéricas, até sua formulação da teoria da Fantasia, passando pelo método hipnótico de Charcot, suas apresentações rejeitadas na comunidade científica, sua associação com Breuer, o método catártico, a teoria da sedução traumática e, por fim, seu rompimento com…

Questões para a análise do Filme: 1. Articule as cenas iniciais do filme com o momento pré-psicanalítico. 1885-1895. 1885-1895 foi o período em que Freud estudou mais a fundo que a sexualidade esta ligada a neurose. No filme Lou Salomé pede para Joseph Breuer para curar Nietzsce de sua doença que não é física, mas sim mental. Joseph Breuer já havia tratado uma paciente chamada Bertha, usando o método da cura pela fala. No filme Lou Salomé pede para Joseph Breuer para que ele use a cura…

princípio fundamental: para tratar e curar a histeria é preciso criar artificialmente outra histeria. Decididamente, o tratamento analítico de qualquer neurose não é outra coisa senão a instauração artificial de uma neurose histérica e sua resolução final.” (NASIO J-D, pg.09) Comentário Ao final da análise , esta nova neurose que fora criada entre o paciente e o psicanalista, obtém uma resolução, o que significa dizer que as questões resolvidas na neurose inventada, dão suporte e…