Resumo Norma Musco Mendes Identidade e Alteridade

* Romanização e as questões de identidade e alteridade – Norma Musco Mendes A autora em seu texto nos traz a imprescindível conceituação de Imperialismo e Romanização. A partir desta exposição conceitua Imperialismo como “a ação de pensar, colonizar, controlar terras que não são as nossas, são distantes, habitadas e possuídas por outros povos. É a prática, a teoria e as atitudes de um centro metropolitano dominante governando um território distante. Pode ser alcançado pela força, pela colaboração política, por dependência econômica, social e cultural. É sustentado por potentes formações ideológicas que incluem a noção de que certos territórios e povos “precisam” da dominação, bem como formas de conhecimentos ligadas à dominação, as quais são expressadas por um vocabulário cultural imperial repleto de conceitos, tais como: inferiores, subordinados, dependentes, bárbaros, não civilizados.” (página 26). Através disto, a autora nos apresenta que a prática imperialista visa uma dinâmica de dependência, sobrevivente na cultura geral. Afirmando que na cultura imperial romana aspirava-se à soberania, à influência e ao predomínio. Romanização, então, deve ser entendida como a cultura do imperialismo, não aceitando a homogeneidade do que era “romano” e do que era “nativo”. Porém, os indivíduos romanizados tinham alternativas de como formar e mostrar sua identidade dentro desta dominação. Na prática, a Romanização implica mudanças sócio-econômicas diferentes em significados

que respeitam as obras historiográficas. Analisaremos também a necessidade de consolidação da figura do Imperador, bem como seus objetivos ideológicos em inserir os jogos de arena nas festividades romanas voltadas para a plebe, como recurso ideológico e político de domínio e influência do aparelho de estado romano. Para a realização da análise proposta, utilizaremos como fonte: FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. . Le Rux, Patrick. Império Romano. Tradução…

primeiros anos da República a aliança entre a Igreja e o povo, substituindo sua tradicional aliança com o Estado. Assim ficou marcado o início da redescoberta do valor teórico do catolicismo (Oliveira Torres, 1968:179), o que não ocorreu nas primeiras décadas da República. A Igreja permaneceu ancorada em sua aliança com as oligarquias conservadoras, mediante a qual exerceu sua hegemonia sobre as massas rurais. Da mesma forma que as elites dirigentes do país se subordinavam às…

profundo pórtico e a larga cella. Os romanos construíram o templo conforme as suas demandas: precisavam de santuários com interiores espaçosos porque os usavam para abrigar as imagens e também os troféus trazidos pelos exércitos. Não se tratava, portanto, de uma imitação. As referências eram adaptadas de acordo com as necessidades. Templo da Fortuna Virilis Prova de que os romanos conseguiram imprimir suas próprias características na arquitectura é a criação das ordens toscana e…

1.3. A pesquisa .............................................................................................40 1.3.1. A realidade das mulheres da pesquisa............................................... 40 1.3.2. A revelação da pesquisa.................................................................... 42 II. DA PARTICIPAÇÃO À AUTONOMIA ..................................................... 47 2.1. As Comunidades Eclesiais de Base: um fenômeno sócio-religioso..... 47 2.1.1. O imaginário…

Permissões e deveres Garantir a convivência social Impedir conflitos Defesa da pessoa Estão todos corretos. Tipos de entendimento de Direito: Lei e Ordem: Direito objetivo Permissões: direito subjetivo Qualidade: justiça Frase do dia: UBI SOCIETAS IBI JUS "Onde há sociedade há o Direito". Conceito de Direito 1- Conceitos 2- Normal 3- Alteridade 4- Ser e dever ser 5- Juízo de valor - fático - deontológico - axiológico 6- Lei natural e norma de conduta Miguel…

community, local, region, proximity. Mestrando em Comunicação (Umesp) E-mail: volpatomarcelo@hotmail.com Introdução Em meio à intensidade da globalização, eis que ressurge a tendência à valorização do local. Paradoxalmente, apesar do fascínio pela informação internacionalizada e pela aparente homogeneização de valores, revitaliza-se o apreço pelo local, pela comunidade, pelo familiar. Não se negam as vantagens do mundo globalizado, entretanto, o interesse pelas raízes…

direitos do passado e do presente não são os mesmos . O direito é uma realidade plural e não unívoca. O interesse desta cadeira é de observar o direito com olhos de pseudo-historiador, (a história feita de forma a revelar o carácter apenas “local”do direito de qualquer época incluindo a presente; dar-se conta do carácter artificial, cultural e local do direito) Ex: na época medieval havia várias verdades, várias razões, então o direito tinha que tender para uma certa…

O direito é uma realidade plural e não unívoca. O interesse desta cadeira é de observar o direito com olhos de pseudo-historiador, (a história feita de forma a revelar o carácter apenas “local” do direito de qualquer época incluindo a presente; dar-se conta do carácter artificial, cultural e local do direito) Ex: na época medieval havia várias verdades, várias razões, então o direito tinha que tender para uma certa consensualidade , para que os individuos pudessem viver em…

enquadramento do olhar de quem busca, nas narrativas terceiras, um caminho para pensar a formação de leitores e os seus obstáculos neste contexto. A pesquisa assim localizada não perde o valor mais universal que possa ter para leitores mais distantes deste contexto geográfico, contudo próximo na vertente antropológica, cultural e social. A leitura do relatório-pesquisa se faz como a de um ensaio estabelecido sobre a vivência efetiva das situações que vão sendo apresentadas ao longo…