Poema Lua Adversa

Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro,…

igualitário, onde não é preciso muitos esforços. Não é necessário lutas e disputas. Apenas o prazer em sentir as coisas simples da vida. O poeta reafirma sua visão de um mundo mais justo dentro desta visão utópica que temos estudado nos seus poemas. Esta característica de poemas mais ligados ao cotidiano do homem, humano, reafirma sua marca, sua poesia que foge então de temas filosóficos demais. Biografia Este notável poeta do modernismo brasileiro nasceu em Recife, Pernambuco, no ano…

ser grande, sê inteiro: nada Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a Lua toda Brilha, porque alta vive Vinicius de Moraes 1913 - 1980 POEMA DE NATAL Para isso fomos feitos: Para lembrar e ser lembrados Para chorar e fazer chorar Para enterrar os nossos mortos — Por isso temos braços longos para os adeuses Mãos para colher o que

ficarei sozinho desfiando a recordação do sineiro, da viúva e do microscopista que habitavam a barraca e não foram encontrados ao amanhecer esse amanhecer mais noite que a noite. Poemas de Carlos Drummond de Andrade MAR MORTO Lívia olha de sua janela o mar morto sem Lua. Aponta a Madrugada. Os homens, que rondavam a sua porta, o seu corpo sem dono, voltaram para as suas casas. Agora tudo é mistério. A música acabou. Aos poucos as coisas se animam, …

sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo: "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu. Poemas da amiga Mário de Andrade Gosto de estar a teu lado, Sem brilho. Tua presença é uma carne de peixe, De resistência mansa e de um branco Ecoando azuis profundos. Eu tenho liberdade em ti. Anoiteço feito um bairro, Sem brilho…

.........................03 6.2-Lua adversa.............16 2.2-Autopsicografia..............................04 6.3-Despedida...............17 2.3-Não sei quantas almas tenho..........04 6.4-Serenata..................17 2.4-O cego e a guitarra.........................05 7-Biografias............17 a 21 3- Mário de Andrade.................................06 3.1-Moça Linda Bem Tratada..............06 3.2-Poemas da amiga............................07

Mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovida como o diabo. Carlos Drummond de Andrade Lua Adversa Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser…

14 1.8 Poema de Sete Faces ...................................................................................... 15 1.9 Unidade ...................................................................................................... 16 1.10 A Palavra ......................................................................................................... 17 CECÍLIA MEIRELES: VIDA E OBRA ................................................................... 18 2.1 Lua Adversa..........

quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade! “ Murilo Mendes Mineiro, que caminha das sátiras e poemas-piada, ao estilo de Oswald de Andrade, para uma poesia religiosa, sem perder o contato com a realidade. Poeta modernista mais influenciado pelo Surrealismo europeu. Guerra foi tema de diversos poemas seus. Seus textos caracterizam-se por novas formas de expressão, e livre associação de imagens e conceitos. A partir de Tempo e…

............. 04 CAPÍTULO I - Poemas, Contos e Crônicas (Produzidos entre 1910 e 1950) 2. Não Sei Quantas Almas Tenho - Fernando Pessoa................................... 05 2.1 Poemas da Amiga - Mário de Andrade...................................................... 06 2.2 A Estrela - Manuel Bandeira...................................................................... 08 2.3 Não Deixe O Amor Passar - Carlos Drummond De Andrade................. 09 2.4 Lua Adversa - Cecília Meireles.............