Alberto caeiro

ALBERTO CAEIRO, “O POETA DA NATUREZA” Características principais de Caeiro (excertos do texto da página 167 do manual): “ (…) era aquilo que Fernando Pessoa não conseguia ser: alguém que não procura qualquer sentido para a vida ou o universo, porque lhe basta aquilo que vê e sente em cada momento. Vive, assim, exclusivamente de sensações e sente sem pensar. É, pois, o criador do SENSACIONISMO, e também o mestre dos outros heterónimos pessoanos.” “(…) aceitação serena do mundo e da realidade (…)” “Vive no presente, sem pensar no passado e, por isso, não sofre de qualquer nostalgia, e sem pensar no futuro e, por isso, não tem medo da desilusão, nem mesmo da morte.” “(…) a poesia de Caeiro é uma espécie de expressão espontânea e quase instintiva de pensamentos que são sensações. É uma poesia livre (…). É clara e recorre a uma linguagem extraordinariamente simples.” POEMA PRIMEIRO (p.168) * Introduziu na poesia as sensações, aproximou a linguagem poética da linguagem corrente (se o assunto é simples, a linguagem também o é); * É o poeta da simplicidade, da Natureza, das sensações, porque nos ensina a sentir a Natureza através dos sentidos (sensação ≠ sentimento); * Segue o exemplo da Natureza, tentando ser um elemento íntegro dela; * Tem uma grande capacidade de adaptação e aceitação; * Há sempre uma ideia de movimento em Caeiro; o mestre ensina-nos a avançar; * Neste poema, expões as suas ideias, sendo assim um poema de…

Alberto Caeiro Caeiro designado por Pessoa como o mestre dos heterónimos e do poeta ortónimo, surgiu como um homem de visão ingénua, instintiva, entregue as finitas variedades das sensações, principalmente as visuais. Para Pessoa, Caeiro era tudo aquilo que este não conseguia ser, Caeiro aprendeu a viver sem dor, a envelhecer sem angústia, ou a morre sem desespero e é um ser uno (não fragmentado), o oposto de Pessoa. Caeiro não procurava um sentido para a vida, deliciava-se apenas,…

morremos, que é o que viver quer dizer; Neste momento, pela náusea, vivo na outra ... Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de escrever. Análise do poema Dactilografia de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa Dactilografia, de uma beleza prosaica, é um poema de cunho lírico, mas de um lirismo negativo e pessimista. O verso lírico aproxima-se da prosa e abandona a construção responsável pelo contorno…

portuguesa, em textos de grande suavidade rítmica e musical. Poeta introvertido e meditativo, anti-sentimental, reflectia inquietações e estranhezas que questionavam os limites da realidade da sua existência e do mundo. O poema “Mensagem”, exaltação sebastiânica que se cruza com um certo desalento, uma expectativa ansiosa de ressurgimento nacional, revela uma faceta misteriosa e espiritual do poeta, Fernando Pessoa lírico Características Temáticas Identidade perdida; Consciência…

Análise do Poema “CHOVE” , de Fernando PessoaCHOVE. É dia de Natal. Lá para o Norte é melhor: Há a neve que faz mal, E o frio que é ainda pior. E toda a gente é contente Porque é dia de o ficar. Chove no Natal presente. Antes isso que nevar. Pois apesar de ser esse EO Natal da convenção, Quando o corpo me arrefece ETenho frio e Natal não. FDeixo sentir a quem quadra GE o Natal de quem o fez, HPois se escrevo ainda outra quadra GFico gelado dos pés. HFernando…

“MENSAGE M” Fernando Pessoa “D. Sebastião, Fernando Pessoa Nasceu a 13 de junho de 1888, em Lisboa. Emigrou aos 7 anos para Durban (África do Sul), onde obteve excelente rendimento escolar. Regressou a Lisboa em 1905, onde frequentou dois anos o Curso Superior de Letras. Em 1912 publica na revista Águia e em 1914 cria os heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Fundou com Mário de Sá-Carneiro a revista Orpheu, introdutora do Modernismo em…

Relatório da Visita de Estudo Relatório da visita de estudo realizada no dia 27/11/2012 a Lisboa. Esta visita iniciou-se por volta das 7:45h, com um tempo nada agradável. Nela participaram algumas turmas do décimo segundo ano (12º IG, 12º TD1 e 12º TD2) e também quatro professores. Teve como finalidade fazer o roteiro Fernando Pessoa e visitar a última casa que ele habitou. Às 8:00h partimos todos no autocarro que estava na entrada da escola em direcção à Lisboa. Andamos cerca de…

.......................... 5 Contextualização .......................................................................................................... 5 Em Portugal .................................................................................................................. 7 Fernando Pessoa ......................................................................................................... 10 Conclusão…

Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Luís de Montalvor e do brasileiro Ronald de Carvalho. Nessa geração temos: Mário de Sá-Carneiro –“A Confissão de Lúcio “ inaugurando o estilo modernista, e outras publicadas na revista Orpheu; Almada Negreiros nos traz “Manifesto Anti-Dantas e por extenso” publicada na primeira edição de Orpheu. Fernando Pessoa e seus heterônimos nos trazem obras como “Do Livro do Desassossego”, ”O Banqueiro Anarquista”, “O Marinheiro”, ”Por ele mesmo’’…

trabalho está debruçado no poema chamado “D. Diniz” que é parte integrante da obra Mensagem. Antes de adentrarmos no poema, dissertaremos um pouco sobre Fernando Pessoa e sua obra, por conseguinte, faremos uma breve análise a respeito do poema enfatizando a estrutura estilística. O autor Fernando Pessoa teve uma vida discreta. Atuou no jornalismo, no comércio e principalmente na literatura, onde criou seus heterônimos…