Passarola

temos a fantástica (estória) história de Bartolomeu de Gusmão e sua passarola voadora. Sete sóis e Blimunda, personagens protagonistas que permeiam toda a obra, são os construtores e realizadores do grande sonho de fé do padre Bartolomeu, que ansiava por voar em sua estranha mistura de máquina e caravela alada. Alimentada pelas vontades que iam sendo coletadas por Blimunda no decorrer dos caminhos por onde passavam, a passarola tinha como princípio de vôo a alquímica relação entre…

formigas…”. Procura por Baltasar e Blimunda junto do páraco. Chegado a casa dos Sete-Sóis, Blimunda abre a porta e reconhece o padre pelo vulto. “Beijou-lhe a mão, não andassem por ali vizinhos curiosos e seria diferente a saudação…”. Conversa sobre a passarola. “…e em tantas noites passadas, uma terá havido, pelo menos, em que sonharam o mesmo sonho, viram a máquina de voar batendo as asas…”. Bartolomeu dorme em casa do padre Francisco Gonçalves. Blimunda e Baltasar encontram-se…

boca do estômago, O padre persignou-se, Graças, meu deus, agora voarei. Comentário: Neste excerto evidencia-se a tentativa de Bartolomeu Lourenço, Baltasar e Blimunda de descobrirem os elementos essenciais que possibilitarão o voo com sucesso da Passarola. Após o regresso da Holanda onde estivera a cumprir um doutoramento, o padre Bartolomeu Lourenço da Holanda obtém a resposta sobre o que é o éter. Nos seus estudos fica a saber que não era o que realmente pensava nem algo que se…

Bartolomeu Lourenço, personagem que se revelaria muito importante no desenrolar da história, e este deu-lhes a conhecer o seu desejo de conseguir voar e do seu projeto da Passarola, maquina destinada a sobrevoar os céus. Ao longo da história as 3 personagens vão viajando ao longo do país na tentativa de conseguir que a Passarola voe, e chegam efectivamente a conseguir. Vão também sendo apresentadas novas personagens, como por exemplo Scarlatti. O Padre Bartolomeu Lourenço acaba por…

que o povo passava, só podendo estes parar quando não estivessem com possibilidades nenhumas de fazer algo para contribuir na construção do convento. A construção do convento, da passarola e de outros fatos importantes que se sucedem são os acontecimentos que dão corpo a esta ilustre obra de saramago. (Passarola Voadora) A estrutura da obra Como podemos comprovar na obra “Memorial do Convento” a história é recriada dado á interferência de personagens fictícias. Podemos afirmar…

faria voar a passarola. Bartolomeu montou na mula, disse que ia a Coimbra e que, quando voltasse a Lisboa, mandaria avisar os dois para que lá estivessem. Baltasar ofereceu o pão a Blimunda, mas ela pediu, primeiro, para ver a vontade dos homens que trabalhavam no convento. Padre Bartolomeu Lourenço pede a Blimunda que colha as vontades dos homens e as coloque num frasco ; Dirige-se a Coimbra para se tornar doutor; Ida de Baltasar e Blimunda para Lisboa, ele para construir a passarola…

heterodiegético. Algumas vezes homodiegético (uso da 1ª pessoa) assume vozes proféticas, críticas Tempo – valorização do tempo da história e do tempo do discurso Espaço – físico: Lisboa, Mafra – Psicológico: sonho, construção e voo da passarola (ficcionada de modo a representar o espaço da utopia, do sonho, contendo um fundo histórico) Características do discurso Temáticas Abolição da pontuação tradicional da escrita (simples sinais de pausas do discurso – vírgulas)…

– baltasar e padre Gusmão e a passarola VII – nascimento da princesa VIII – razão do pão de manhã/nascimento do infante D. Pedro/escolha do lugar IX – construção da passarola/apelidos/ partidas X – visita a família de baltasar/morte dos meninos XI – regresso do padre/vontades XII – lançamento da primeira pedra/partida de BB para lisboa XIII – padre para Coimbra/perda da capacidade de Blimunda XIV – volta a lisboa padre/lição de música/Scarlatti e a passarola XV – cravo em…

da História do país. Publicado em 1982, Memorial do Convento, de José Saramago, narra o período de construção de um Convento, em Mafra, em cumprimento de promessa feita pelo rei D. João V. Concomitantemente, é narrada a construção de uma passarola, sonho do padre Bartolomeu com os auspícios do rei, mas perigosamente à margem do Santo Ofício. Portugal vivia, nesse tempo, uma situação de grandes transformações, sobretudo no cenário político e social no qual percebemos a…

da corte de D. Joao V e do poder absoluto, que se contrapõe ao sacrifício e à opressão do povo que nele trabalhou, muitas vezes aniquilado para servir o sonho do seu rei. A construção do convento de Mafra, o espectro da Inquisição, o projecto da passarola voadora do Padre Bartolomeu de Gusmão e um conjunto de outros factos que sucederam durante o reinado de D. João V dão corpo a este memorial. Com as memórias de uma época, é um romance histórico, mas simultaneamente social ao fazer a…