Nós De Cesário Verde

Cesário Verde “Num Bairro Moderno” Temática e organização Introdução Vivendo numa época de contrastes, (cidade e ruralidade) Cesário Verde transpõe para a sua poesia a realidade que o envolve. Neste poema, Cesário deambula solitário, percorrendo ruas, becos, praças da sua cidade, observando quem passa, quem trabalha expressando uma realidade que modifica através do seu olhar poético. Poeta do quotidiano, tenta visionar situações vividas no dia-a-dia revelando uma atenção permanente…

período à turma 11ºB3 foi a análise de um poema de Cesário Verde. # José Joaquim Cesário Verde nasceu em Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 e foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX. # O poema escolhido para análise denomina-se Ó áridas Messalinas e foi escrito em 1873, período em que Cesário Verde elaborou bastantes poemas que têm o amor e a mulher como temas. Nesta altura, Cesário Verde era ainda um adolescente, tinha…

“CRISTALIZAÇÕE Dicotomia Cidade/Campo Preocupação Social Sinestes ia Faz frio. Mas, depois duns dias de aguaceiros, Vibra uma imensa claridade crua. De cócoras, em linha, os calceteiros, Com lentidão, terrosos e grosseiros, Calçam de lado a lado a longa rua. […] Adjetivação tripla Bom tempo. E os rapagões, morosos, duros, Hipérbo le baços, Cuja coluna nunca se endireita, Partem penedos. Voam estilhaços. Pesam enormemente os grossos maços, Com que…

INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre Cesário Verde, mais concretamente sobre o autor, vida e obra. São objetivos deste trabalho conhecer mais pormenorizadamente a vida do poeta, as suas principais obras, as caraterísticas da sua poesia e analisar um dos seus poemas. Está organizado em três partes, introdução, desenvolvimento e conclusão. VIDA DE CESÁRIO VERDE José Joaquim Cesário Verde nasceu em Caneças, no concelho de Loures, a 25

Cesário Verde Síntese final A. Contexto histórico . Cesário Verde, a par das atribulações da sua vida familiar e pessoal – morte de dois irmãos e a sua própria doença que o colheu muito novo, viveu numa época de profundas transformações de que se faz eco a sua poesia: - Industrialização dos centros urbanos / Desigualdades sociais / Pobreza -Tentativas de transformação da sociedade: o Socialismo e o Positivismo / o anticlericalismo / os movimentos republicanos e anti-monárquicos

Cesário Verde  José Joaquim Cesário Verde, poeta português, nasceu em Lisboa, a 25 de Fevereiro de 1855 e faleceu em Lumiar, no dia 19 de Julho de 1886.  Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, onde frequentou, durante apenas alguns meses, o curso de Letras.  Ali conheceu Silva Pinto, grande amigo pelo resto da vida.  Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em…

Morte na poesia de Cesário Verde A poesia sobre a morte em Cesário Verde foi inspirada pela morte do seu irmão e da sua irmã, com tuberculose, uma doença que mais tarde ele também teve e que o levou a falecer. A sua «inspiração» resultou no poema «nós», cujo tema dominante é a morte. Na 1º parte do poema, Cesário Verde com o seu estilo parnasianista e como um «pintor do real» que se fazia ser, retratou como estava Lisboa, uma cidade completamente devastada pela cólera e pela febre, que…

CESÁRIO VERDE ANÁLISE DO POEMA “DE TARDE” ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE OURÉM DISCIPLINA: PORTUGUÊS, MODULO 8 PROF: GRAÇA COELHO TRABALHO REALIZADO POR: MIGUEL RAMOS Nº10 PEA11 ÍNDICE Introdução--------------------------------------------3 Poema “de tarde”-----------------------------------4 Estrutura externa-----------------------------------5 Divisão do poema----------------------------------6 Estrutura interna------------------------------------7,8,9,10 Figuras de…

Modulo 8 Poemas de Cesário Verde Analise do poema “Contrariedades” 3 de Maio de 2014 Português Professora Liliana Rodrigues Contrariedades Eu hoje estou cruel, frenético, exigente; Nem posso tolerar os livros mais bizarros. Incrível! Já fumei três maços de cigarros Consecutivamente. Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos: Tanta depravação nos usos, nos costumes! Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes E os ângulos agudos. Sentei-me

Num Bairro Moderno, de Cesário Verde Dez horas da manhã; os transparentes Matizam uma casa apalaçada; Pelos jardins estancam-se as nascentes, E fere a vista, com brancuras quentes, A larga macadamizada. Rez-de-chaussé repousam sossegados, Abriram-se, nalguns, as persianas, E dum ou doutro, em quartos estucados, Ou entre a rama dos papéis pintados, Reluzem, num almoço as porcelanas. Como é saudável ter o seu conchego, E a sua vida fácil! Eu descia, Sem…