Narrador Em Amor De Salvação

na cidade de Segóvia, onde herdara moradias e uma horta, um cavaleiro moço, de muita limpa linhagem e gentil parecer, que se chamava D. Rui de Cárdenas. (QUEIRÓZ, 2004, p. 42). Percebe-se que toda esta demarcação do temporal é uma maneira que o narrador apossa-se para relatar os fatos e desse modo envolver o leitor numa época distante e na esfera de mistério que o incita a transportar-se dentro da narrativa a um universo medieval repleto de enigmas e situações que irá favorecer a…

que distância narrar as suas 2 3 histórias”; ou seja, “de onde narrar e como expressar a visão do outro”. O problema coloca-se logo na abertura do conto, com a manifestação direta das diferenças entre as concepções do homem estudado da cidade (o narrador em primeira pessoa) e a religiosidade local: “Naquele tempo eu morava no Calango Frito e não 4 acreditava em feiticeiro”. Nos livros posteriores a Sagarana, entretanto, estas diferenças diminuem sensivelmente – direção já indicada no…

presente nos dois textos. Em ambos os textos o sentimento de patriotismo está presente: no poema de Fernando Pessoa salienta-se o nacionalismo profético da referência que cabe a Portugal na liderança da Europa; nos versos de Camões o Narrador confessa o seu amor á sua pátria, onde deseja morrer depois de ter levado a cabo a sua missão. 1.1. O título do poema é retomado na segunda estrofe através do pronome demonstrativo este “Ulisses”. Ulisses é caracterizado com recurso ao…

indireto livre. Tomemos um exemplo. O discurso direto caracteriza-se pela preservação integral do discurso relatado. Nele o narrador dá voz à personagem que parece falar de maneira autônoma. Por exemplo: “O lobo disse: — Vou matá-lo, cordeiro, porque você está sujando a água que eu estou bebendo”. O discurso direto cria um efeito de sentido de “verdade”, pois o narrador parece repetir palavra por palavra o discurso do outro. É como se a própria personagem estivesse falando. A…

a dos puros de espírito; a recusa de 1 amor sensual; ausência das ideias dogmáticas, filosóficas, especulativas cm meio de se manter puro e sossegado – “n cremos em nada”; a necessidade do predomínio da razão sobre a emoção cm defesa contra o sofrimento, procura 1 estado de ataraxia (tranquilidade); aceitação calma da morte, consequência da demissão do eu perante a vida; a filosofia de vida enfermada pelo epicurismo e estoicismo. “Prefiro rosas, meu amor à pátria: Demonstra o egoísmo…

Nessa tensão, muita gente queria deixar Pau de Colher ou radicalizava em sua missão apocalíptica-salvacionista. As autoridades estavam decididas a acabar com o reduto rebelde com medo que acontecesse um novo Canudos. Quinzeiro começava a falar em salvação através da morte. Foi quando as tropas militares começaram a atacar; a participação do estado do Piauí nesse movimento se deu aqui,a polícia do estado, assim como a de Pernambuco foi mobilizada para pôr fim ao acampamento messiânico.As…

acredita ter perdão para seus pecados, pois em vida foi julgado e, consequentemente, submetido ao enforcamento, mas também é condenado ao inferno por corrupção, visto que ele fez o que fez não por arrependimento, e sim porque acreditou que obteria a salvação. Por fim, chegam à barca quatro cavaleiros que lutaram e morreram defendendo o cristianismo. Contudo, antes de dirigirem-se à barca do céu, foram confrontados pelo diabo, que perguntou por que eles passavam sem perguntar para onde…

costuma dividir os seus romances em quatro grupos: O Guarani, uma das obras mais emblemáticas de José de Alencar antecipa em pleno século XIX o que seria uma relação entre etnias diferentes. Como se fora um west side story antecipado, mais uma lenda de amor impossível entre duas pessoas de universos tão distintos. José de Alencar traz a história para as terras brasileiras e fez o maior sucesso ao mostrar para a civilização européia tudo que tem de exótico no Brasil ainda desconhecido. Um…

na cidade de Segóvia, onde herdara moradias e uma horta, um cavaleiro moço, de muita limpa linhagem e gentil parecer, que se chamava D. Rui de Cárdenas. (QUEIRÓZ, 2004, p. 42). Percebe-se que toda esta demarcação do temporal é uma maneira que o narrador apossa-se para relatar os fatos e desse modo envolver o leitor numa época distante e na esfera de mistério que o incita a transportar-se dentro da narrativa a um universo medieval repleto de enigmas e situações que irá favorecer a…

Oromar "Mas como? - perguntei eu a minha mulher - você tem nojo de seu marido? Zulmira rasgou o jogo e disse assim mesmo: 'Tuninho, se você me beijar na boca, eu vomito, Tuninho, vomito!'". Tuninho Tudo, menos beijo! Beijo, não! Eu admito tudo em amor. Mas esse negócio de misturar saliva com saliva, não! Não topo! Nunca!". Zulmira "A mulher de maiô está nua. Compreendeu? Nua no meio da rua, nua no meio dos homens!". Zulmira "Agora é que eu sou fria, de verdade. Glorinha não me deixa…