Mira Schendel

Exposição MIRA SCHENDEL Myrrha Dagmar Dub, mais conhecida por Mira Schendel, nasceu em Zurique no ano de 1919, no seio de uma família judaica. Estudou em Itália e ingressou no curso de filosofia na Universidade Católica de Milão, no qual durante a segunda guerra mundial foi forçada a desistir devido as suas raízes judaicas. Esta situação veio ainda tirar-lhe a nacionalidade italiana o que a levou a tornar-se refugiada viajando através da Suíça e da Áustria para a Jugoslávia. Contudo é em 1949 que emigra para o Brasil, onde inicia a sua carreira artística. Foram vários os artistas europeus que durante e após a segunda guerra mundial emigraram para o Brasil, entre eles, está o já referido caso de Mira Schendel que contribuiu para a modernização das linguagens plásticas. A artista entendia a arte não como um exercício autónomo, mas sim como uma ação capaz de reproduzir simbolicamente as relações do mundo real. Consequência da sua formação filosófica exibe um carácter autodidata, verificável na forma com que aborda e manipula determinados temas e conceitos e ainda no seu desejo em altera-los em instrumentos de orientação e prática artística. Contudo não pretendia reduzir a sua obra a uma interpretação definida pelas experiencias da vida. Creio até ser possível estabelecer uma relação entre a origem cultural e a consequente educação religiosa no seio familiar de Schendel, pois a singularidade do seu projeto estético reúne elementos de heranças culturais que aparentemente

expandiu sua projeção para além daquele círculo de iniciados. Portanto, por meio tanto das obras quanto dos artistas da exposição, assim como da coletânea crítica do catálogo, 30 × Bienal busca apresentar as transformações da arte brasileira que ocorreram nas trinta edições – desde a polêmica sobre a arte abstrata que dominou os anos 1950, passando pela nova figuração, pelo experimentalismo e pelo influxo da arte pop nos anos 1960, pela atmosfera conceitual nos anos 1970, pelo retorno à…

cria relações com os objetos, por meio de sua textura, peso, tamanho, temperatura, sonoridade ou movimento. Eles permitem-lhe reviver, em contexto regressivo, sensações registradas na memória do corpo, relativas a fases da vida anteriores à aquisição da linguagem. A poética de Lygia Clark caminha no sentido da não representação e da superação do suporte. Propõe a desmistificação da arte e do artista e a desalienação do espectador, que finalmente compartilha a criação da obra. Na…

Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que sofreu uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, no final da década de 1990. Durante este mês a Pinacoteca do Estado de São Paulo, apresenta de 24 de Julho a 19 de Outubro 2014, exposição retrospectiva da artista suíça, naturalizada brasileira, Mira Schendel; no entanto a Pinacoteca faz diversas exposições de vários artistas e também realizam outras programações…