Rosa, minha irmã rosa

Índice Análise das Categorias da Narrativa 3 A Ação 3 Personagens 4 Espaço 5 Tempo 5 O Narratário 6 O Narrador 6 Modos de Representação 7 Modos de Expressão 7 Discurso 8 Linhas Ideotemáticas 9 Simbologia de alguns elementos 10 Processos de cómico/humor 11 Intertextualidade/Metaficcionalidade 12 Considerações finais: 13 Introdução Primeiramente, este trabalho centra-se na obra “ Rosa, minha irmã Rosa” da autoria de Alice Vieira. Foi uma obra publicada em 1979 pela editora Caminho, já existindo assim várias edições da mesma. Falaremos, assim, ao longo do trabalho desta obra e das suas características, mais precisamente do capítulo 14, que nos foi dado pela docente da unidade curricular. Sendo assim, este livro fala-nos de Mariana uma criança de 9 anos, que ao ver nascer a irmã (Rosa), gera vários conflitos e várias questões ao longo da obra, pois os pais estavam muito mais ocupados e preocupados com a recém-nascida, e Mariana já não vinha em primeiro plano. Foi a partir daqui, que a protagonista vive uma relação de distância com a irmã, até chegando a não considerá-la um membro da sua família. Todos estes conflitos foram ultrapassados no final da obra, tornando Mariana numa menina doce, responsável e carinhosa com Rosa. Mais precisamente, o capítulo 14 é fala-nos de um dos momentos, mais emocionantes de toda a obra, altura em que Mariana fala para a sua irmã o obteve uma resposta positiva por parte desta. Rosa desatou-se a rir das…

que nos leva a atestar o quão inovador é a obra principalmente em relação aos gêneros anteriores. Esta junção de gêneros transforma-se em outro gênero. É a partir dessa hibridização que surgiu a literatura de metaficção. Universidade Federal do Tocantins Araguaína, 17 de abril de 2013. Professor: Dr. Flávio Camargo. Acadêmico: Silnei Nunes Machado Disciplina: Literatura Brasileira IV: Contemporaneidade …

Segunda fase (realista): “Tão certo é que a paisagem depende do ponto de vista, e que o melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão”. Humor, ironia, deboche, riso e melancolia. A origem da forma machadiana • • • • A Sátira Menipéia: Ausência de distanciamento enobrecedor Mistura de sério e cômico Liberdade em relação aos ditames da verossimilhança - liberdade de imaginação. • Representação de estão psíquicos diferenciados. • Caráter não moralizador. • • • • • A forma…

para tornar o enredo mais convincente, porque – para usar aqui um termo empregado por Linda Hutcheon (1991, p.150) – existe uma “autoconsciência” em relação à maneira de narrar o passado (remoto ou recente), que se projeta através do narrador. A passagem que narra a visita do narrador-autor à aldeia indígena ilustra, na ficção que é o romance, essa autoconsciência: “As minhas explicações sobre o romance eram inúteis. Eu tentava dizer que, para os brancos que não acreditam em deuses, a…

defrontamos com os produtos da chamada “antiarte” – não estamos senão diante do mesmo fenômeno da metalinguagem, fenômeno pela qual a linguagem desvenda a sua própria natureza. (PIGNATARI, 1971, p. 245) Uma busca por novos procedimentos literários desmascara o próprio fazer artístico, questionando seus limites e levando-o a uma autocrítica que pode dirigir a obra ao caos e à destruição através da extrema ambigüidade. Através da construção da narrativa dentro da narrativa, é…

modalidades diegéticas e lingüísticas apontadas por Htucheon. Em Memórias de uma gueixa tem-se uma narradora-protagonista autodiegética, ou seja, que narra a sua própria vida. Em O sol se põe em São Paulo há várias diegeses com narradores autodiegéticos, a exemplo do sansei e da japonesa, entre outros: “Era uma velha discreta, que uma noite saiu do seu canto debaixo da escada, como uma aparição, para me impor o mistério de seu recolhimento” (CARVALHO, 2007, p 11). Outros pontos…