Contrato de Leitura

menos, da história de Marie Sybille de Françoise, a abadessa de um convento em Carcassone, perto de Toulouse, França, isto, «no tempo das fogueiras», tal como diz no título do livro, sendo que o próprio desenrolar da ação, rico em analepses e prolepses, conta a história de uma camponesa com um destino maior, agraciada pela Raça e aterrorizada pela peste, Inquisição, Guerra dos Cem Anos, e de um conjunto de homens e mulheres com poderes sobrenaturais com um e só um destino: viver para a missão que a Deusa lhes destinara. E ela, era outra dessas pessoas pertencentes à Raça, com a missão de encontrar o seu Amado, o nobre jovem possuidor de ritos mágicos poderosos, Luc de la Rose. Esta abadessa, no entanto – Sybilla, como a sua avó, «Noni», lhe apelidava – era algo mais do que uma herege, e o seu destino estava em «salvar o futuro da Raça», isto é, todos os hereges crentes na Deusa, de uma morte certa e arrepiante como morrer na fogueira. E... como? Enfrentando os seus medos e encarando-os de frente, aumentando o seu poder e sendo educada como uma ‘aprendiz de bruxa’, diriam os inquisidores, aos quais Noni chamava de «dois corvos e um pavão». Após uma vida de aventuras e desventuras, desde pequena, Sybille enfrenta um dos seus maiores medos e entrega-se ao Inimigo, isto é, Domenico, mais precisamente o Cardeal Domenico Chretién, conhecido da sua falecida avó. Depois disso a história desenrola-se com base nas memórias que Sybille conta a Michel como sendo o relato da…

amor de Simão e Teresa: a rivalidade entre as famílias e o comprometimento de Teresa em casar-se com seu primo Baltasar: "Por parte de Baltasar Coutinho a paixão inflamou-se tão depressa, quanto o coração de Teresa se congelou de terror e repugnância." No capítulo II há a primeira menção à morte como solução, num bilhete escrito por Teresa a Simão: "Não me esqueças tu e achar-me-ás no convento, ou no Céu, sempre tua do coração, e sempre leal." Até mesmo o pai de Teresa, no capítulo IV,…

MEMORIAL DO CONVENTO * A obra Memorial do Convento evoca a História portuguesa do reinado de D. João V no século XVIII, procurando uma ponte com as situações políticas de meados do século XX. * Durante o reinado de D. João V, o rigor e as perseguições do Santo Oficio aumentam com vítimas que tanto podem ser cristãos-novos como todos os considerados culpados de heresias, por se associarem a práticas mágicas ou de superstição. * Memorial do Convento caracteriza uma época de…

..................................................................................................................... 4 Introdução a arquitetura gótica ................................................................................................ 4 O desenvolvimento da arquitectura gótica em Portugal ...................................................... 7 Santarém…

MEMORIAL DO CONVENTO, José Saramago ACÇÃO A análise de Memorial do Convento permite constatar a existência de duas narrativas simultâneas: uma de carácter histórico e outra ficcionada. A acção principal é a edificação do convento de Mafra – desejo e promessa de D. João V e a acção secundária é a história de amor entre Blimunda Sete-Luas e Baltasar Sete-Sóis; a construção da passarola (sonho de Bartolomeu de Gusmão). Na acção principal encaixam-se outras acções, constituindo…

29 • Tempo Cultura escrita, oralidade e gênero em conventos portugueses (séculos XVII e XVIII)* Lígia Bellini∗∗ “A palavra é disfarce de uma coisa mais grave…” Adélia Prado O artigo aborda formatos e usos da escrita em mosteiros femininos e masculinos, no Portugal dos séculos XVII e XVIII, buscando explorar significados particulares do domínio de técnicas escriturais. Neste sentido, procura adaptar, à especificidade do contexto analisado, sugestões metodológicas dos estudos…

Império Português parece desmoronar-se por completo e, assume, então, o cargo de anunciador de um novo ciclo que se anuncia, o Quinto Império, que não precisa de ser material, mas civilizacional. Os Lusíadas são uma narrativa épica, que faz uma leitura mítica da História de Portugal. Em estilo elevado, canta uma ação heroica passada e analisa os acontecimentos futuros, cuja visão os deuses são capazes de antecipar. Fernando Pessoa, no poema épico – lírico, canta, de forma…

Império Português parece desmoronar-se por completo e, assume, então, o cargo de anunciador de um novo ciclo que se anuncia, o Quinto Império, que não precisa de ser material, mas civilizacional. Os Lusíadas são uma narrativa épica, que faz uma leitura mítica da História de Portugal. Em estilo elevado, canta uma ação heroica passada e analisa os acontecimentos futuros, cuja visão os deuses são capazes de antecipar. Fernando Pessoa, no poema épico – lírico, canta, de forma…

desmoronar-se por completo e, assume, então, o cargo de anunciador de um novo ciclo que se anuncia, o Quinto Império, que não precisa de ser material, mas civilizacional. ← Os Lusíadas são uma narrativa épica, que faz uma leitura mítica da História de Portugal. Em estilo elevado, canta uma ação heroica passada e analisa os acontecimentos futuros, cuja visão os deuses são capazes de antecipar. ← Fernando Pessoa, no poema épico – lírico, canta, de forma fragmentária e numa…

desmoronar-se por completo e, assume, então, o cargo de anunciador de um novo ciclo que se anuncia, o Quinto Império, que não precisa de ser material, mas civilizacional. ← Os Lusíadas são uma narrativa épica, que faz uma leitura mítica da História de Portugal. Em estilo elevado, canta uma acção heróica passada e analisa os acontecimentos futuros, cuja visão os deuses são capazes de antecipar. ← Fernando Pessoa, no poema épico – lírico, canta, de forma fragmentária e numa…