Resenha rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista -capítulo 3

McCormick, John, 1964- M429r. Rumo ao Paraíso: a história do movimento ambientalista / John McCormick; tradução de Marco Antonio Esteves da Rocha e Renato Aguiar. - Rio de Janeiro: Relume - Durnarã, 1992. capítulo 3. Pouco se sabe sobre a vida do ambientalista John McCormick. Os poucos relatos encontrados sobre sua biografia apontam que Rumo ao paraíso foi iniciado como dissertação de mestrado para a Universidade de Londres. Para a obra final, McCormick teve ajuda de vários historiadores e outros colaboradores de outras Universidades como a da Carolina do Norte e de East Anglia. Esses ambientes inspiraram no trabalho para a finalização do projeto. O livro Rumo Ao Paraíso: a história do movimento ambientalista conta a história do movimento de estudo ambiental, iniciando o trajeto das raízes do ambientalismo até o século XXI. No capítulo 3, o autor concentra suas ideias no período entre 1962 e 1970, que foi de grande relevância na história ambiental. Apresenta também alguns acontecimentos históricos responsáveis pela ascensão do novo movimento ambientalista, como o advento da era atômica; a publicação do livro Silent Spring, de Rachel Carson; desastres ambientais e os avanços do conhecimento científico. O autor ressalta que a primeira questão ambiental global da era do pós-guerra estava no perigo de precipitação nuclear. Questão esta que foi amenizada com a assinatura do Tratado de Proibição Parcial de Teste. Ainda nesse contexto, McCormick lembra de outro…

Encontro ANPPAS, 2002 Uma história verde do mundo. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995. SANTOS, Laymert Garcia dos, Modernidade e dominação da Natureza. http://www.cpflcultura.com.br/sites/default/files/videos/laymert_753.flv KEITH THOMAS. O homem e o mundo natural. São Paulo, Cia das Letras, 1989 6º capítulo do livro JACOBI, PEDRO. Movimento ambientalista no Brasil. In Ribeiro. Wagner C. Patrimônio Ambiental Brasileiro. São Paulo, Edusp/Imprensa Oficial do Estado,…

decorrente da crise ambiental global. O movimento ambientalista surgiu da preocupação com as agressões sofridas pela a natureza, decorrentes do crescimento econômico e da produção industrial. Essa preocupação fez com que pequenos grupos se mobilizassem e se manifestassem em várias partes do mundo para tratar da questão ambiental, conscientizar a sociedade da necessidade de se melhorar a relação homem x natureza e mostrar as possibilidades de coexistência entre o homem e o meio em que…

Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. Clóvis Cavalcanti (org.). São Paulo: Cortez; Recife, PE: Fundação Joaquim Nabuco, 1995, pp. 29 a 53. CANOTILLHO, José Joaquim Gomes. Protecção do ambiente e direito de propriedade: crítica de jurisprudência ambiental. Coimbra : Coimbra Editora, 1995. FERNANDEZ, Maria Elizabeth Moreira. Direito ao ambiente e propriedade privada: aproximação ao estudo da estrutura e das conseqüências das “leis-reserva”portadoras de…

e da própria natureza9, fortalecendo uma modificação na percepção que os membros dessas sociedades tinham sobre o mundo em que viviam e o papel do progresso em suas vidas. Assim, a atitude dos membros dessas sociedades mudou e podemos perceber que a partir daí o desejo de preservar a natureza tornou-se então implícito no estudo da mesma, e clubes e naturalistas passaram a se preocupar com os danos infligidos tanto por seus próprios semelhantes quanto por outros.10 Nesse…

perceber que a proteção ao meio ambiente é um determinante de sua própria sobrevivência, pois, até então, as agressões contra ele eram as mais diversas possíveis. Foi a partir do século XIX que se observou a criação de organizações ambientalistas, em 1865 na Grã-Bretanha, seguida pelos Estados Unidos (1883), África do Sul (1883) e, já no século XX, Suíça (1909) Com o passar dos anos, principalmente na década de 50, surge o movimento ambientalista dos cientistas, que se preocupava com a…

capacidade de suporte dos ecossistemas terrestres. São vários os aspectos que compõe a “crise ambiental” instaurada em escala global, como a escassez de recursos naturais, poluição ambiental e os problemas sociais, como miséria e desigualdade. Estes problemas são desenvolvimento interdependentes arraigado por e uma derivam de compreensão um modelo de fragmentada e obsoleta da realidade, cuja transcendência necessariamente requer…

Avanços e obstáculos pós-Rio-92.Rio de Janeiro, FGV, 2002.)p.93 –95. Cascino Fábio. Educação Ambiental: princípios, história, formação de Professores. São Paulo: Editora senac.1999)p.30-50. Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária Chosica/Peru 1976) mimeogr. Fazenda,Ivani, Interdisciplinarida história teoria e pesquisa, Campinas: Papirus,1995.p.81-89 Freire, Paulo. Educação e Mudança.Rio de Janeiro:Paz e Terra,1983. p.99.11.ed. Gabeira, Fernando.…

poluentes provocados sobretudo pela combustão do carvão respectivamente, a Manchester Association for thePrevention of Smoke (1843) e a Britain’s Alkali and Public Health Acts (1863), que foi a primeira legislação visando regular os problemas de saúde resultantes das atividades produtivas (McCormick, 1995:18). Os movimentos pioneiros de proteção da natureza do século XIX são ingleses tais como: Commons, Open Spaces and Footpaths Preservation Society (1865); East Riding Association for…

movimentos ecológicos, os quais subiam em árvores para evitar desmatamento e também os que formaram cordões humanos impedindo a instalação de indústrias poluidoras. Tudo isso foi essencial para se constituir o que se tem hoje e, talvez até, muitos erros do passado é que estão garantindo os acertos e rumos a serem tomados no presente. Porém, o que se destaca sempre é a luta e a resistência contra um sistema opressor que agride a natureza e fere a integridade do seu humano. O…