Marc Bloch - apologia da historia -biografia e resumo do cap.1

compreender o movimento que revolucionou a história, nele Bloch deixa reflexões sobre métodos, objetos e documentação histórica. Mesmo sem acesso a biblioteca e usando somente a memória do seu vasto conhecimento Bloch faz dessa obra uma peça importante pra quem deseja fazer história, não uma história de fatos, maçante, mas uma história que sabe abranger seu contexto, a história como ofício, uma legitima ciência. Fuzilado em 16 de julho de 1944 pela Gestapo por sua participação na resistência, Bloch deixa sua obra inacabada, porém não insuficiente. Fonte: Apologia da história ou O oficio do historiador/ Marc Bloch; prefácio, Jacques Le Goff; apresentação à edição brasileira, Lilia Moritz Scwarcz; tradução, André Telles. -Rio de Janeiro: Zahar 2001. / Apresentação á edição brasileira por Lilia Moritz Scwarcz, página 7 á 12. A escolha do historiador: Para o autor escreve sobre como diferenciar a historia das demais ciências, e de como ensina-la com o auxilio das outras ciências sem se perder a essência da historia, além de discutir quais são os objetivos do historiador e o modo como ele trabalha. A historia e os homens: Nesse texto o autor aborda sobre a historia ser a o estudo de tudo que ocorreu no passado, e que devemos resistir a essa visão, mesmo que esta tenha sido a visão dos primeiros historiadores, pois a historia na verdade seria o estudo do homem, sobre seus atos ou ações que tiveram impacto sobre ele, para comprar isso ele usa como exemplo a historia…

preconceito. Além disso serão realizadas atividades de campo (visitas técnicas) que se constituirão entre visitas a comunidade indígena e quilombolas do estado, além de visitas a museus e de centro de pesquisas que abordam temáticas existentes no estado. RESULTADOS/DISCUSSÃO: No grupo têm sido realizadas discussões voltadas ao racismo, discussões essa que tem dado bom resultado, pois os participantes têm colocado suas opiniões e experiências sobre o assunto. No grupo…

que a corrupção está infiltrada naturalmente no país em todos as épocas. O período abordado no texto se refere a um passado amplo, pois aborda ambientes desde o Brasil Colônia até a Ditadura Militar, assim como seu recorte temático, que não vem a tratar só a história política, mas também a social, econômica e cultural, pois sabe-se que um reflete e está relacionado ao outro no desenvolvimento dos fatos. As partes do texto são claramente divididas e mais ainda evidenciadas em razão…

- tavares, Odorico. Bahia: imagens da terra e do povo. RJ: Civilização Brasileira, 1961. - Batiste, Roger. O Candomblé da Bahia. SP: Editora Nacional, 1978. - Martins, Ezequiel da Silva. A Bahia: suas tradições e encantos. Salvador; Secretaria da cultura e Turismo, 2006. - Portugal, Fernandes. Yoruba – a língua dos orixás. RJ: Pallas, 1985. - Subrahmanyan, Sanjay. Comércio e Conflito: a presença portuguesa no Golfo de Bengala – 1500 – 1900. Lisboa: Presença, 1994. - Marchant, Alexander.…

na década de 197017, sobretudo quando da instituição do dia 20 de Novembro, data da morte de Zumbi, como um importante marco de memória a partir da militância do Movimento Negro Unificado. Outra canção de Ben que aciona a memória da escravidão é Não Desanima João: (...) Não, não não não desanima não viu João Pois você é um menino Que já não precisa mais sofrer Pois a lei do ventre livre Veio lhe salvar Preto velho sim Está cansado precisa descansar(...) (...) Vai poder…

fortalecimento de uma interpretação biológica na análise dos comportamentos humanos, que passam a ser crescentemente encarados como resultado imediato de leis biológicas e naturais” (SCHWARCZ, 2008, p.48). No entanto, a grande mudança de paradigma nos estudos racialistas do século XIX vem com a publicação de A origem das espécies (1859), de Charles Darwin. De acordo com ser entendida como “uma volta ao lugar onde estávamos antes”, uma vez que “sempre existe algo no meio” (HALL, 2006,…

historiens. Paris : EHESS, 2005. LANGLOIS, Charles. E SEIGNOBOS, Charles. Introdução aos Estudos Históricos. São Paulo : Renascença, 1946. LARA, Silvia. Campos da Violência. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1988. Revista de Teoria da História Ano 3, Número 6, dez/2011 Universidade Federal de Goiás ISSN: 2175-5892 26 LOPES, Marco Antônio; MUNHOZ, Sidney. Historiadores de nosso tempo. São Paulo : Alameda, 2010. MALERBA, Jurandir. Lições de História. Rio de Janeiro: FGV, Porto Alegre :…

esclarecem o período histórico vivenciado pelo autor, suas influências, clareando, pois a compreensão da visão literária de Sílvio. Nessa ótica lembremos trabalhos como os de Thomas Skidmore, Preto no branco; Renato Ortiz, Cultura Brasileira e Identidade Nacional; Roberto Ventura, O estilo tropical: história cultural e polêmicas literárias no Brasil, 1870-1920; Lilia Moritz Schwarz, O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil-1870-1930 e Ângela Alonso,…

barreiras existentes entre literatura e ciência justificando uma noção mais abrangente da expressão “homens de letras”. Por outro lado, acadêmicos como Carlos de Laet, José Veríssimo e Filinto de Almeida mantém sua posição de oposição à entrada, na Academia, de indivíduos sem referências literárias. Ver: EL FAR, Alessandra. op. cit. p. 114. 4 Lilia Schwarcz destaca a esse respeito o embate que ocorreu entre Silvio Romero e Machado de Assis. Após a publicação de um ensaio em que Machado…

demonstram a limitação do poder discursivo e mobilizador de igrejas e grupos conservadores.352 Estas conquistas, no entanto, são fruto fundamentalmente da atuação dos movimentos sociais e do pensamento intelectual que têm na negação do discurso religioso pelo apelo ao caráter laico do Estado brasileiro uma de suas estratégias de atuação.353 Ao adotar uma postura reacionária com relação à questão religiosa, excluindo qualquer possibilidade de articulação transformadora entre religiosidade…