Lorenzo valla

Lorenzo Valla Lorenzo Valla, nasceu em Roma, provavelmente no ano de 1407,foi o único romano dentre todos os escritores humanistas e apesar de ser um homem medieval, andava entre os intelectuais italianos, era antiescolástico e antiaristotélico. Valla foi o pioneiro da constituição de uma crítica do texto baseado em critérios rigorosos e com valor científico, já que naquela época, as cópias dos textos eram manuscritas e os erros de cópia eram aumentados a cada reprodução textual. Estudou em Roma, possivelmente também em Florença e em Mântua; seus estudos foram supervisionados pelo tio materno Melchiore Scrivani, secretário apostólico, também humanista. Lorenzo desde cedo, desejava suceder o tio na cúria pontifícia, porém, não teve êxito em seu desejo, pois, havia criticado uma elegia por Loschi, também havia sido destemido ao favorecer Quintiliano sobre Cícero em um tratado que era dado como perdido, com estas críticas, Valla conseguiu a oposição de Poggio e Loschi Antonio, fato que provavelmente levou o papa a recusar-se a contratá-lo. Fez inúmeras contribuições para estudos clássicos, usou seu vasto conhecimento de línguas clássicas e sua literatura para criticar uma ampla gama de ideias, teorias e práticas estabelecidas, comparou pela primeira vez, a tradução de São Jerônimo da Bíblia com o texto grego do Novo Testamento, estabelecendo assim, as bases da erudição bíblica crítica. Nos anos posteriores a 1429,esteve em Pavia, onde conseguiu a cátedra de retórica…

História, retórica, prova. IN:________ Cap. 2 – Lorenzo Valla e a doação de Constantino. São Paulo, Companhia das Letras, 2003. p. 64 O texto aborda a atitude de Lorenzo Valla que, em 1440, escreveu o Discurso sobre a falsa e enganadora doação de Constantino, onde Valla constrói um ótimo texto de propaganda antipapal, texto o qual ainda é lido na contemporaneidade. No episódio, Valla criticava o decreto de Constantino, que doava um terço do Império Romano à Igreja. A autenticidade do…

FICHAMENTO GINZBURG, Carlo. Lorenzo Valla e a doação de Constantino. In: Relação de força: história, retórica, prova / Carlo Ginzburg; tradução Jônatas Batista Neto. – São Paulo: Companhia das Letras, 2002. SOBRE O AUTOR Filho do professor Leone Ginzburg e da romancista Natalia Ginzburg, estudou na Escola Normal Superior de Pisa, e em seguida no Instituto Warburg em Londres. Ensinou História Moderna na Universidade de Bolonha e, em seguida, nas universidades de Harvard, Yale e…

Universidade do Estado do Rio de Janeiro IFCH – Departamento de História Disciplina: História Moderna I Introdução O presente trabalho tem como objetivo expor algumas ideias do texto “A técnica do livro”, que é uma parte do volume 2 da obra “O Tempo das Reformas (1250 – 1550)” de Pierre Chaunu. Chaunu foi um historiador francês nascido em 17 de Agosto de 1923 e falecido em 22 de Outubro de 2009 que era especialista em história da América espanhola e história social e religiosa…

Renascimento Europeu - o CLASSICISMO e as suas decorrências o ANTROPOCENTRISMO e as suas decorrências. Porpostas do Humanismo cívico ou do 1º Humanismo Italiano. O pensamento de Leonardo Bruni, Coluccio Salutati, Poggio Bracciolimi, Lorenzo Valla . Análise contextual das concepções antropológicas do Humanismo Italiano. Humanismo Italiano. O pensamento de Giovani PIco della Mirandola. Análise contextual das concepções antropológicas do 2º Humanismo Italiano. Decorrências do…

leitura de um trecho famoso da Educação sentimental, de Flaubert”, o “relato setecentista sobre uma revolta nas ilhas Marianas” e a “análise do quadro Demoiselles d’Avignon de Picasso”, encaminham-se na demarcação da crítica ao relativismo céptico, que distancia narração e documentação e que concebe “uma idéia de retórica não apenas estranha, mas também contraposta à prova” (p.15). A partir desses exemplos, Ginzburg propõe a redescoberta da retórica de Aristóteles, que ao se…

período, voltou para Guda, onde viveu com seus tutores. Lá, com 19 anos, decidiu seguir a vida do claustro, junto com seu amigo Cornelio Verdenius, antigo companheiro em Deventer. Foi então para o convento de Stéin o Emmaus, nos arredores de Guda. Após mais um tempo no convento, decidiu definitivamente que não havia nascido para monge. Mas para não desagradar seus parentes, fez os votos e continuou estudando. Enquanto seus companheiros de monastério se dedicavam aos cultos religiosos,…

documento não é um documento em si, mas um diálogo claro entre o presente e o documento. Resgatar o passado é transformá-lo pela simples evocação. Em decorrência da ideia anterior, todo documento histórico é uma construção permanente.” “Não bastassem as especificidades do valor oscilante de um texto, variam também os agentes que o leem[...]À primeira subjetividade (a edificação histórica da importância do documento) soma-se a segunda e mais fundamental: as leituras variadas que um…

literárias e científicas da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). O interesse pela Antiguidade Clássica não revelou uma vontade de retornar ao passado. Os homens medievais tinham a consciência de que viviam e tinham outros valores sociais e culturais, ou seja, eram homens diferentes dos homens da Antiguidade Clássica. A revalorização da ciência, da arte e da filosofia clássica era necessária para adaptá-las ao novo contexto histórico. O Humanismo, como visto, foi a base teórica e…

civilização clássica e um retorno parcial à autoridade de Platão sobre Aristóteles (que dominou a filosofia medieval). O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana que assinalam o final da idade média e o inicio da idade moderna. Apesar dessas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é…