Historiografia Sobre A Revolução Francesa

com os debates e as pesquisas sobre as noções de cultura provenientes, sobretudo da área de Antropologia, os historiadores construíram novos conceitos por meio da leitura e da releitura dos trabalhos de alguns estudiosos de outras áreas das Ciências Humanas, tais como a Crítica Literária, a Sociologia e a Antropologia. Para tal feito, nos determos nos pressupostos teórico-metodológicos de Darnton que é um dos estudiosos que abordam essas relações na sociedade francesa do século XVIII…

RESENHA Burke, Peter. O Antigo Regime na Historiografia e seus críticos. In.: a Revolução Francesa da Historiografia. A escola dos Annales (1929-1989). Trad.: Nilo Adália. São Paulo: UNESP, 1991. Ana Paula Costa de Carvalho* José Nicodemos Alves Temóteo Júnior** RESUMO: A presente resenha demonstra uma analise das principais características dos fundadores de uma nova história, com argumentos do historiador Peter Burke relatando as transformações ocorridas entre os grupos de…

particularmente atentando para a interação dessa relação com as instâncias do Espaço e do Tempo. O objetivo é traçar uma visão panorâmica das discussões historiográficas em torno dessa questão, refletindo sobre o conceito de Memória, desde os primórdios dessa reflexão nas ciências sociais e na historiografia contemporânea, abordando questionamentos que têm sido mais recentemente propostos por filósofos, cientistas sociais e historiadores. Palavras-chave: Memória. Lugares de…

Introdução. Conjuração Baiana. O olhar historiográfico desse artigo está sobre a Conjuração Baiana, à autora Patrícia Valim, trás a memória o fato ocorrido na Bahia no século XVIII, o qual é considerado o mais popular no Brasil segundo a autora, tal evento foi considerado uma anomalia social, e por meio da analise, à autora vai sugerir outra interpretação, onde esse acontecimento será ponto de inversão historiográfica, assim destinada a servir de instrumento de reflexão de distintas…

História da vida privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Companhia das Letras: São Paulo, vol. 4, parte 3, pp. 284-302, [1987]2009. APRESENTAÇÃO DA AUTORA DA OBRA Michelle Perrot nasceu em Paris no ano de 1928, é doutora em História pela Universidade de Sorbonne e professora emérita da Universidade Paris VII-Denis Diderot. Faz parte da geração da Escola Nova Francesa de Estudos Sociais na Europa e é especialista na história do século XIX. Tem trabalhado sobre temas…

realiza vários estudos acerca da história do Brasil, em especial sobre o século XIX, abordando também temas como a educação, entre outros. Sua obra a ser tratada nesse texto (O tempo saquarema: a formação do Estado imperial), segundo ele, tenta trazer algo de inovador para a historiografia recente e ciências sociais que não possibilita um olhar negativo aos partidos políticos do Segundo Império já tão retratado pela historiografia. Nem ao menos, sublinhar semelhanças entre tais…

DISCIPLINA: DIÁLOGOS ENTRE O LOCAL E O REGIONAL Prof. Rejane da Silveira Several RESUMO DO LIVRO: A ESCOLA DOS ANNALES- 1929-1989 (A REVOLUÇÃO FRANCESA DA HISORIOGRAFIA) – PETER BURKE Luciméri Moresco Canela, 28 de junho de 2013. INTRODUÇÃO Em seu famoso livro sobre a história da historiografia, Fueter chama a atenção para o fato de que toda nova abordagem histórica se origina de um acontecimento que determina o rumo da própria história. A insatisfação

as relações sociais na Antiguidade, logo, iniciar uma disciplina de enfoque essencialmente antropológico, como a História, exigia um distanciamento gradativo de certos aspectos religiosos. Tratava-se de notar o homem como si, e neste trajeto a historiografia nascente contou não apenas com Heródoto, mas também com Xenofontes, Filisto, Timeu, Teopompo, entre diversos outros nomes (MARUTTI, 2008). Como disciplina sistemática, a História acompanhou os trilhos da Humanidade. Evoluiu de…

Historiografia e perspectiva: o objecto da História A história não tem outra alternativa senão seguir a tendência de especialização de qualquer disciplina científica. O conhecimento de toda a realidade é epistemologicamente impossível, ainda que o esforço de conhecimento transversal, humanístico, de todas as partes da história, seja exigível a quem verdadeiramente queira ter uma visão correcta do passado. A História, portanto, deve segmentar-se, não apenas porque a perspectiva do historiador

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCOLA DOS ANNALES: O DEBATE ENTRE PETER BURKE E FRANÇOIS DOSSE Enilson Pereira Oliveira 1. O Annales em questão As correntes de pensamento que influenciaram os historiadores têm-se formulado e reformulado no tempo. Dentre esses movimentos A Escola dos Annales se apresentou hegemônica no ocidente, processo hegemônico esse essa iniciado a partir da reunião de um grupo de historiadores em torno da publicação da Revista Annales d'histoire économique et sociale em…