Historiografia Le Goff

longo tempo serviram para caracterizar o medievo como palco de violência, barbárie e superstição hoje estão superados. Pensadores como Voltaire e Michelet criticaram a escrita eminentemente política da história3, mas foi somente no século XX que a historiografia voltou-se para o estudo da sociedade como um todo. No caso da história medieval, os historiadores têm concordado em reavaliar a complexa civilização do período, mostrando outras facetas das experiências humanas, tais como…

HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO: A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS Luz Helena Toro (UNICAMP/Faculdades, NETWORK) O objetivo deste trabalho é apresentar alguns antecedentes do debate teórico-metodológico no campo da História e da História da Educação. Analisamos os conceitos contemporâneos de historia, historiografia, algumas relações possíveis com a história da Educação, visando à compreensão da sua especificidade. A comunicação encontra-se organizada em três partes:…

consolidaram o entendimento do diálogo entre história e literatura. Pois, na medida em que se produzem continuamente saberes, os historiadores acrescentam novas páginas de conhecimento à memória da sociedade da que fazem parte. (HALBWACHS, 1990; LE GOFF, 1994). A produção intelectual dos historiadores mudou em profundidade e em  Doutora em História pela UFPR, professora da Faculdade de Artes do Paraná. 1 Experiência vivida no ano de 2001, quando a Secretaria de Estado da…

para a renovação dos estudos historiográficos. Nos anos de 1970, Jacques Le Goff deu impulso à nova história, que expandiu o campo das indagações, com destaque para a história das mentalidades. Tal tendência conquistou grande público, por privilegiar temas antropológicos, como as antigas formas de vida e atitudes coletivas: família, festas, rituais de nascimento, infância, sexualidade, casamento, morte, etc. A historiografia marxista também foi renovada com Eric Hobsbawme e Thompson,…

Sacretes, Plutão e Crists Teles como colaboradores importantes dessa passagem histórica. Na Roma antiga houve também uma passagem muito rica com temas como referencia as obras de Santo Agostinho e de Acere. Assim a filosofia pode auxiliar muito a historiografia abrindo novos caminhos para os historiadores, possibilitando o estudo dos conflitos do mundo e passava a escrever um história renovada, desde os seus aspectos, desde a escolha do seu objetivo e da documentação até as pressupostas…

Homes. Trata-se da disciplina que tem objeto os casos, documentos e situações individuais O autor utiliza da quantificação (paradigma galeliano) com o paradigma da individuação utilizando do saber médico e policial, liberando a palavra intuição. LE GOFF – DOCUMENTO E MONUMENTO É historiador francês com grande participação nos seus estudos sobre historia medieval. MARCOS NAPOLITANO – FONTES AUDIOVISUAIS Marcos Napolitano doutor pela USP, especialista em musica popular brasileira e…

determinados temas de relevância, analisados de forma profunda e criteriosa objetivando por fim resultados que subsidiem o historiador a buscar novos caminhos e perspectivas, onde este possa, por meio do passado, vasculhar o lugar de memória como aponta Le Goff e assim compreender as especificidades da História que ele se propõe a estudar. Dentro dessa perspectiva, o estudo da História Política passou nos últimos tempos a se uma constante nas pesquisas no campo da História,…

das Letras, 1989. LE GOFF, J. "Decadência e progresso/reação". In: ROMANO, R. (org.). Enciclopédia Einaudi; memória/história. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1984. LEFÈBVRE, G. O nascimento da moderna historiografia. Lisboa: Sá da Costa, 1981. MARROU, H. I. Decadencia romana o Antigüedad Tardia? Madrid: Rialp, 1980. MARTIN, P. "Qu’est-ce que l’Antiquité “Tardive”? Réflexions sur un problème de périodisation". In: CHEVALLIER, R. (ed.). Aiôn – le temps chez les romains.…

Os soberanos do ocidente haviam se tornado sagrados pela nova instituição que consagrava a eclesiástica mais particularmente seus ritos fundamentais a unção: “A unção surgiu nos reis bárbaros no século VII e VIII (...) O capítulo XIV de Genisis, lê-se que modo Abraão recebeu o pão e vinho de Melquisedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo – episódio misterioso, que os exegetas ainda têm dificuldade para explicar.” P. 75. Melquisedec é uma representação simbólica da imagem de cristo. “É

qual nos cabe estudar. Em campos de estrutura da obra, afirma-se que da página 07 á página 12 Lília Moritz Schwarcz faz uma apresentação á edição brasileira, onde basicamente relata a vida de Bloch; A página 15 á 34 consta o prefácio de Jacques Le Goff, onde este comenta sobre a obra e vida de Marc Bloch, incluindo até sua visão diante da obra do autor; Na página 39, consta a dedicatória a Lucien Febvre e por fim, as páginas 42 á 50 se referem à obra que Bloch escreve. Após esta ‘apresentação’