Globalizacao Hegemonica

1 1 Poder e Globalização O mundo que emerge dos anos 2000 é o da ideologia da globalização permeada por um liberalismo radicalizado e utópico. Cabe a crítica desvelar a ideologia que mascara e inverte a realidade; Esta parte da “dissolução pacífica” dos Estados nacionais, da inclusão, quando, na realidade, as transformações na concorrência e na tecnologia são per meadas por relações assimétricas de poder, pela oligopolização e financeirização do mercado e a intensificação da competição…

Internacionalização – Consequência. Aumento da interdependência entre países, em diferentes setores. Liberalização –Facilitador. Não confundir neoliberalismo com globalização: desregulamentação, privatização e liberalização Ocidentalização – Impor valores europeus e norte-americanos ao resto do mundo. Universalização – Descoberta do universal. Globalização – mudança na natureza das relações sociais baseadas em interações “transplanetárias” e “ supra territoriais” que…

O livro do professor Milton Santos nos leva a ver a globalização por um outro prisma que não é definitivamente pessimista como também não é definitivamente um prisma otimista. O livro “Por uma outra globalização” nos leva de fato a entender a globalização como uma “outra globalização” no sentido de que é possível transformar o que hoje esta aí. A realidade não é um fato dado, mas uma construção contínua que tem re-arranjos diários e semanais e daí a intensa força que o sistema faz para…

Globalização E Direitos Humanos. Escola: Data: Grupo: Professor: Disciplina: Geografia Globalização E Direitos Humanos. Introdução. O assunto anunciado no presente trabalho é demasiadamente amplo e exigiria uma revisão profunda da situação contemporânea, a fim de localizar os elementos centrais que caracterizam o contexto atual e de identificar, nele, os desafios para o avanço da lura pelos direitos humanos. O tratamento da questão implicaria passar em revista

Milton Santos Por uma outra globalização do pensamento único ã consciência universal 6 EDIÇÃO a E D I T O R A RIO DE JANEIRO 2001 R E C O R D • SÃO PAULO I N T R O D U Ç Ã O GERAL 1. O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade Vivemos n u m m u n d o confuso e confusamente percebido. Haveria nisto u m paradoxo pedindo uma explicação? D e u m lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das…

L. Globalização, hegemonia e império. In: FIORI, J.L. & TAVERES, M.C. (Orgs.). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998a. p.87-147. (Coleção Zero à Esquerda). Sobre o autor: Graduação: Sociologia - Universidade do Chile Mestrado: Economia - Universidade do Chile Doutorado: Ciências Políticas - USP Pós-doc: Universityof Cambridge Livre-docência (EPI): UFRJ e UERJ O autor começa seu texto apresentando a globalização no

globalizada.” Pagina 17 “Devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.” Pagina 18 O mundo tal como nos fazem crer: a globalização como fábula “Este mundo globalizado, visto como fábula, erige como verdade um certo número de fantasias, cuja…

possuem poder de realizar empréstimos e renegociar as dívidas externas dos países. Alguns chamam essa fase de pós-modernidade, outros de capitalismo tardio (como Jameson e Mandel), e outros ainda de pós-fordismo (como Harvey), era da informação, globalização, etc., sendo que essas várias expressões podem ser interpretadas como sinônimas e, em geral são utilizadas simultaneamente. E também seu uso depende da preferência (ideológica) do intelectual e do enfoque dado, seja com viés mais…

lugares”, o autor inicia a abordagem sobre o tempo, mundo e espaço (subtítulos). Ele diz que o tempo mundo é abstrato, exceto como relação. Cita as “temporalidades hegemônicas”, que define como sendo estas o vetor da ação dos agentes hegemônicos da economia, da política e da cultura, da sociedade, enfim. Cita também as “temporalidade não hegemônicas”, que se referem aos outros agentes sociais hegemonizados pelos primeiros, devem-se contentar de tempos mais lentos. Em sua reflexão o…

ter-se tornado clara. Porquê, então, prosseguir? E, a fazê-lo, como o devo fazer? Primeiro, o porquê. Penso que a história da minha pergunta é talvez mais ocidental do que o seu futuro. Nos últimos vinte anos, e cada qual a seu modo, a globalização hegemónica neoliberal e o desabamento do bloco socialista vieram interromper as histórias político-jurídicas tanto ocidentais como não-ocidentais, criando desse modo um vazio institucional hoje em vias de ser globalmente preenchido por…