Fábrica De Perversidade Milton Santos

O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade. Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. Dados de um mundo físico fabricado pelo homem, explicações mecanicistas para a produção da história humana. Fundamentos é a informação e o seu império alicerçado na produção de imagens e do…

“Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá” O documentário se passa com uma entrevista com o intelectual brasileiro Milton Santos, o qual apresenta os problemas do modelo de globalização vigente no mundo, que ele chama de globaritarismo. Um primeiro aspecto que já é apresentado no início é o da primeira globalização, ocorrida durante o século XVI nas viagens de descobrimento e conquista. Durante essa época, na américa latina por exemplo, dos 80 milhões de nativos…

populações. São os períodos de queda de consumo que mais demonstram a desigualdade social dentro do processo de globalização. (VIEIRA, 2002, p.89). De fato, para a grande maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a…

acumulação capitalista se manifestar. O atual momento histórico, caracterizado pela hegemonia capitalista, apresenta como características marcantes o desemprego, a pobreza e as desigualdades sociais em elevada escala. Segundo Milton Santos (2009) trata-se de uma globalização como perversidade, aquela que se impõe para a humanidade, ampliando de forma global as consequências do mito do desenvolvimento, em que “a pobreza aumenta e as classes médias perdem qualidade de vida”. A globalização…

manifestado através de suas vias mais perversas. Tornando-se uma sociedade egoísta. 1 O AUTOR: MILTON SANTOS Milton Santos, foi um grande Geógrafo, nasceu no interior da Bahia em maio de 1926. Toda a sua obra era relativamente dedicada à geografia, onde realizou inúmeros trabalhos em busca de uma geografia moderna. Milton não era só um Geógrafo, mais também um profissional da educação mostrando como professor todo seu trabalho e dedicação para fenômenos

revoluções, inclusive pelas revoluções tecnológicas, onde estas tecnologias transformam as novas conquistas em um sonho de um mundo melhor. O humanismo como motor do desenvolvimento e do pregresso é substituído pelo modelo do consumo voraz. Para Milton Santos o consumo é o grande fundamentalismo. 2. As técnicas são implantadas nas sociedades e nos territórios a partir de uma política, hoje a política das empresas globais, amanha a partir da política impulsionada pelas nações. 3. A…

cultura; mas na prática o que podemos identificar na cidade é a lógica de confrontamento entre localidade e totalidade, a heterogeneidade ou então a “Fábrica de perversidades” (concepção de Milton Santos) no espaço urbano, onde há a produção da segregação, acessos desiguais principalmente à cultura e a qualidade de vida. Nesta “Fábrica de Perversidades”, estabelece-se a valorização do espaço voltada aos interesses do capital e seu maior exemplo é a especulação imobiliária, que…

da expansão capitalista no globo, varias são as discussões sobre esse processo em que vivenciamos na atualidade. Milton Santos traz nesta obra uma importante visão diferenciada de globalização, a globalização como perversidade, como abandono social tudo em nome de um projeto de reprodução do capital. Nesse texto a globalização é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade – “por outra globalização”. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a…

da expansão capitalista no globo, varias são as discussões sobre esse processo em que vivenciamos na atualidade. Milton Santos traz nesta obra uma importante visão diferenciada de globalização, a globalização como perversidade, como abandono social tudo em nome de um projeto de reprodução do capital. Nesse texto a globalização é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade – “por uma outra globalização”. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo:…

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Editora Recorde. 6ª edição. 2001. “Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido” (p. 16). “Explicações mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a maneira como, sobre essa base material, se produz a história humana que é a verdadeira responsável pela criação da torre de babel em que vive a nossa era globalizada” (p.16). “[...] devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal…