Discursos De Acusação

Como funciona um tribunal do júri no Brasil? É mais ou menos parecido com o que você vê nos filmes americanos. Debates acalorados entre a acusação e a defesa, pessoas comuns decidindo o futuro do réu e um juiz responsável por lavrar a sentença – tudo permeado por uma verdadeira guerra de nervos. Mas o tribunal do júri brasileiro tem lá suas peculiaridades. Por exemplo: se o popstar Michael Jackson estivesse sendo processado no Brasil por abuso sexual, não teria de enfrentar o júri popular, como

O livro tem como tema o discurso jurídico, os debates, entre promotores e advogados. Foram relatados argumentos de promotores e advogados com seu poder de persuasão e sedução, assim como exemplos de filmes e reais. O Direito é uma ciência humana, no qual não deve apenas conhecer e dominar as normas, ordenamentos jurídicos, aplicar as leis e se estudar as evidências, mas aprofundar para que promova uma justiça. Quando as provas são insuficientes ou contestáveis, ou laudos não são…

SEM REPRESENTANTES. O HOMEM QUE NÃO SE INTERESSASSE PELA POLÍTICA ERA CONSIDERADO INÚTIL ÁGORA – PRAÇA PARA O EXERCÍCIO DO PODER POLÍTICO. FORMA DE APRENDIZAGEM – RECITANDO EM FORMA POÉTICA    ARGUMENTO PERANTE O JÚRI – DISCURSO BELO PERANTE O JUIZ TOGADO – DISCURSO VERADEIRO REGIMES POLÍTICOS GREGOS – MODELOS QUE SÃO ATÉ HOJE UTILIZADOS PELAS CIVILIZAÇÕES OCIDENTAIS.    A LEGISLAÇÃO MAIS ANTIGA DE ATENAS E QUE POSSUI ALGUMA REPRESENTATIVIDADE SÃO AS LEIS DE DRÁCON – LEIS…

último discurso do filosofo Sócrates, e já se inicia como tal. Sócrates já começa o seu discurso de defesa dizendo não saber que tipo de influência que seus acusadores exerceram no povo, ele próprio foi influenciado e demonstra isso ao afirmar: “quase me fizeram esquecer quem sou, tal força de persuasão de sua eloquência”. Mas verdade porém nenhuma ou quase nenhuma proferiram a seu respeito. Existiam duas classes acusadores no pleito, os que o acusavam desde antigamente, e os de acusação…

juventude, de não acreditar nos deuses e criar uma nova divindade, criando novos deuses”. HISTÓRIA No ano de 399 a.C. Sócrates perante o tribunal do povo é acusado pelo poeta Mileto, o curtidor rico, influente orador e do político Ânito. A acusação básica era grave, por não reconhecer os deuses do Estado, por tentar introduzir novos deuses e tentar corromper a juventude local. O relato do julgamento feito por Platão (428-348 a.C.), respectivamente na Apologia de Sócrates é…

seu discurso. Sócrates expões as acusações que lhe foram feitas, tendo sido acusado de corrupção da juventude e impiedade por Metelo, Ânito e Lícon Sendo é considerado culpado pela maioria dos votos. E assim Sócrates é condenado a morte. Platão, era o “aluno”de Sócrates, segundo a tradição, estava doente e não pôde presenciar ao julgamento, mas o texto indica o contrário, através de diversas provas, ele parece ter estado presente. No julgamento Sócrates acaba por responder à cada acusação que

eram carentes de educação, os comerciantes precisavam de professores de retórica (= arte do belo discurso). Os sofistas ofereciam este serviço. SOFISTAS Importante: Os críticos dos sofistas, especialmente Sócrates, Platão e Aristóteles, divulgaram uma fama negativa dos sofistas, acusando-os de mercenários do saber. Outra acusação grave era a de que os sofistas se preocupavam apenas com a forma do discurso, sendo indiferentes ao seu conteúdo (relativismo moral). SOFISTAS Importante:…

Síntese - Apologia de Sócrates Há 399 a.C., Sócrates foi acusado diante de um tribunal popular por Meleto, Ânito e Líncon, com uma grave acusação: “não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude” conforme o relato do julgamento escrito por Platão, a Apologia a Sócrates. Sócrates analisa e contesta as acusações que estavam sobre ele, contando sua vida, a fim de demonstrar qual é o seu objetivo, sua missão. Conduz palavras que contestam o…

divisões sempre havia uma disputa no uso do discurso ‘‘forense’’ ou seja buscavam um discurso ‘’belo e verdadeiro.’’ També não existia ação judicial, o queixoso recebia o julgamento e ele mesmo se encarregava de executa – lo, nada de policia judiciaria com hoje conhecemos. Era tambem cosiderado indigno receber dinheiro pela defesa, porque se alguém precisace pagar pela sua defesa era porque não tinha uma boa causa, assim então os redatores do discurso, permaneciam oficialmente…

CHALITA, Gabriel. A Sedução no Discurso: O poder da linguadem nos tribunais de júri. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 168 p. O autor, Gabriel Chalita, inicia sua obra apontando exatamente seu tema principal, como ele mesmo diz “Este livro tem como horizonte temático o discurso jurídico (...) os debates entre promotores e advogados”. A obra consiste em sua versão em livro da tese defendida em seu doutorado em Semiótica. Chalita ressalta em seu livro, “A sedução no Discurso”, a…