Discurso Entre Fernando Pessoa E Um Dos Seus Heterónimos

1 Índice Fernando Pessoa Ortónimo “Mensagem” Heterónimos Alberto Caeiro Ricardo Reis Álvaro de Campos “Os Lusíadas” “Felizmente há luar” “Memorial do Convento” Anexo I: Análise dos principais episódios e outros textos de “os Lusíadas” Anexo II: As figuras de estilo mais frequentes em “Os Lusíadas” Anexo III: Exercícios Anexo IV: Felizmente há Luar 3 9 16 18 21 25 29 39 2 Fernando Pessoa Ortónimo Características temáticas - Identidade perdida e incapacidade de definição - Consciência

meus caminhos, dedico primeiramente este trabalho. Ao meu esposo, Leandro, companheiro paciente e incentivador. À minha filha, Ana Clara, sentido para minha vida. Aos meus pais, exemplos de luta e coragem. 4 AGRADECIMENTOS Há muitas pessoas que colaboraram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho. A todas elas, a nossa gratidão e de forma particular: à minha orientadora, Profa.Dra.Clarice Zamonaro Cortez, por estar sempre ao meu lado nessa caminhada rumo…

Índice Introdução Na disciplina de português foi-nos proposto um trabalho em que falássemos de “Os Lusíadas” de Camões e a “Mensagem” de Fernando Pessoa. Ao longo do trabalho vou abordar alguns tópicos, entre os quais: • Aspetos semelhantes e divergentes das obras; • Análise de uma reflexão do poeta de “Os Lusíadas”; • Análise de um poema de “A Mensagem”. A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572. O tema central

preceitos ideológicos instituídos pelo Realismo, no intento de mostrar que existem outras maneiras de perceber e interpretar o real. Na literatura, sua manifestação se dá por meio da realidade aparente em oposição à realidade pensada, interpretada. O discurso apresenta-se como desprovido de uma sequência lógica, pautado por uma desordem proposital na apresentação de seus elementos e por uma enumeração aleatória de fragmentação da realidade, na qual passado e futuro parecem se fundir.…

Características principais de Caeiro (excertos do texto da página 167 do manual): “ (…) era aquilo que Fernando Pessoa não conseguia ser: alguém que não procura qualquer sentido para a vida ou o universo, porque lhe basta aquilo que vê e sente em cada momento. Vive, assim, exclusivamente de sensações e sente sem pensar. É, pois, o criador do SENSACIONISMO, e também o mestre dos outros heterónimos pessoanos.” “(…) aceitação serena do mundo e da realidade (…)” “Vive no presente, sem…

que é, no momento da enunciação do discurso poético, irremediavelmente pretérito perpassa por grande parte da sua obra. É mesmo a essa época da sua vida que atribui a origem, ou o aparecimento, dos amigos imaginários, que se desenvolverão mais tarde em heterónimos e que constituem uma das maiores conquistas poéticas da literatura portuguesa. Porém, a ideia de um passado de ouro que não volta não é exclusivamente aliável à infância. A imensa sensibilidade de Pessoa permitiu-lhe dispor de…

achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo. época marcada pela eclosão de industrias e modernização no espaço, tecno-científico-informacional, presença de acontecimentos…

peremptoriamente: “Para mim, meus personagens são pessoas reais. Sei que soa estranho, mas eu acredito neles da mesma forma que acredito em alguém feito de carne, sangue e ossos. Eles vivem na minha cabeça. Até mesmo personagens sobre os quais eu escrevi há 20 anos, ainda penso muito neles. Volta e meia eles voltam à minha imaginação e, de certa forma, dialogam comigo”. Fernando Pessoa (1888-1935), nomeadamente ipse, o poeta do abismo dos simulacros, feito e refeito pessoas, personae,…

nº22 Ano:12º Turma:31 Plano da apresentação oral de Português Álvaro de Campos (1890 - 1935) é um dos heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa. Nascido em Tavira, teve a educação de Liceu comum de sua época, posteriormente foi para a Escócia estudar engenharia mecânica, e depois engenharia naval. Em férias fez uma viagem ao Oriente onde escreveu o Opiário. Entre todos os heterônimos, Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo de sua obra. Era um…

sem esforço Nem ideia de outras pessoas a ouvir-me pensar; Porque o penso sem pensamentos, Porque o digo como as minhas palavras o dizem. 25 Uma vez chamaram-me poeta materialista, E eu admirei-me, porque não julgava Que se me pudesse chamar qualquer coisa. Eu nem sequer sou poeta: vejo. Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho: O valor está ali, nos meus versos. Tudo isso é absolutamente independente da minha vontade. 30 Fernando Pessoa, Poemas de Alberto…