Um olhar sobre os freaks de Diane Arbus

Departamento de Comunicação Um olhar sobre os freaks de Diane Arbus Disciplina: Teorias da Imagem Professor: César Guimarães Jennifer Gonçalves de Paula Outubro/2013 Belo Horizonte 1. A fotografa Diane Nemerov era uma mulher à frente de seu tempo, nasceu em Nova York, em 1923 - numa rica família de judeus, seus pais eram donos de uma loja de peles na Quinta Avenida, a Russek’s. Aos 18 anos, casou-se com Allan Arbus, também fotógrafo, com quem teve duas filhas. Tornando-se assistente de seu marido em trabalhos para revistas de moda, Diane descobriu que não havia mistérios nas imagens (que buscava o “perfeito”) produzidas para o mercado. Depois de passar por crises de depressão devido a insatisfação profissional, largou o universo fashion e foi estudar fotografia com Brodovitch em 1954 e, três anos mais tarde, com Lisette Model. Partilhou com Model a fascinação por mitologias cotidianas, presente em todos os seus trabalhos individuais. A carreira de Arbus como fotógrafa artística começou em 1957, e perdurou até 1971, ano do seu suicídio. Na fotografia, decidiu viver uma vida nada convencional. Dedicou-se a trabalhar com fotografias com os temas do anormal, bizarro e o repulsivo. Segundo Arbus, a imersão neste universo tão diferente foi a maneira encontrada para compreender o seu próprio eu. 2. Os freaks e a fotografa Na época de atuação da fotografa Diane Arbus (anos 60 e 70), o corpo começava a ganhar maior…

As inquietudes da fotógrafa americana Diane Arbus são uma dádiva e um marco para a fotografia contemporânea. Enquanto a maioria dos fotógrafos nos convidam a uma incursão por belas paisagens e outros nos mostram pessoas bonitas -de corpo e mente- Diane nos apresenta a vida sob diferentes ângulos que, aos poucos, personagens estranhos, ou simplesmente incomuns, são revelados: o diferente, o feio, o grotesco. A fotógrafa expõe as “fraturas” da sociedade. Diane Nemerov nasceu em Nova…

Diane Arbus 1) O trabalho de Diane é único por diversos fatores. Ao pararmos para analisar sua obra, percebemos que ela contém uma subjetividade latente escondida pela objetividade de seus retratos. Tal subjetividade nos permite sentir inúmeras sensações. O primeiro contato com o trabalho de Diane, geralmente nos faz experimentar aquela sensação de estranhamento. A obra dela é bastante peculiar e não dá pra ser completamente entendida em uma batida de olho. Algumas sensações podem…

O filme Fur (Pele) faz um retrato imaginário da fotógrafa Diane Arbus baseado em parte em biografia publicada. Ele suscita questões sobre adaptação e criação, visíveis na maneira como o termo pele multiplica-se: o casaco de pele, a pele do amante, a pele dos objetos, da parede, estar na pele do outro. não se trata de uma cinebiografia no sentido tradicional do termo sobre a famosa fotógrafa Diane Arbus (1923 – 1971). o filme nos leva até 1958, ano em que Arbus assume o controle criativo…

escolha para tal análise, foi a fotógrafa Diane Arbus, regendo-se muito pelo meu interesse nesta artista e no trabalho fascinante com que nos presenteou. Pralém de ser das poucas mulheres que na altura exercia fotografia como profissão, Arbus, sempre foi uma observadora da vida, o que confere ao seu trabalho, uma perspectiva das coisas ditas “banais”, muito especial. As suas intenções artísticas não continham nenhuma vocação épica, mas sim um forte apelo à imaginação, dando sempre…

Nascida em Nova York, 1923 numa rica família de judeus, a fotografa e escritora americana Diane Arbus ficou conhecida por suas fotografias p&b quadradas de “pessoas anormais (anões, gigantes, nudistas, transexuais, performistas circenses) ou de pessoas cujas normalidades parecem feias ou surreais”. A fotógrafa sofria com as pressões exigidas pela sua posição social. Aos 18 anos, Diane e seu marido, Allan, ambos interessados em fotografia, visitaram a galeria de Alfred Stieglitz onde…

Além disso, o fotógrafo Rogi Andre foi seu instrutor em retratos. Em 1934, Model visitou sua mãe em Nice, levou sua câmera e fez uma séria de retratos, que são suas fotos mais famosas. A fotógrafa gostava de fotografar locais frequentados por classes privilegiadas e tirava os retratos de forma clandestina. Frieza, vaidade, solidão, insegurança e close-up eram sua assinatura. Margaret Bourke-White, nasceu em Nova York em 1904. É considerada…

Cecil Beaton Fotógrafo inglês, Cecil Beaton nasceu em 1904, em Londres, e faleceu em 1980, em Broadchalk, no condado de Wiltshire em Inglaterra. Celebrizou-se em três grandes áreas: fotografia de moda, fotojornalismo e retrato. Todavia, foi essencialmente nesta última área que Beaton se tornou famoso. Diane Arbus Fotógrafa americana, Diane Nemerov Arbus nasceu em 1923, em Nova Iorque, no meio da alta burguesia iorquina. Em 1935, estudou desenho com um discípulo de George Grosz. No…

têm tendência a não pretenderem ser arte. Bruce Davidson Irving Penn Irving Penn Se eu fosse apenas curiosa, seria muito difícil dizer a alguém simplesmente “Quero ir a tua casa, quero que fales comigo e me contes a história da tua vida.” As pessoas iam dizer “És maluca.” A mais, iam sentir-se intimidadas. Mas a câmara é uma espécie de licença. Muitas pessoas querem que se lhes preste atenção e este é um tipo de atenção aceitável de ser p r e s t a d o .…

morrer em uma aldeia do Sudão, que rendeu um prêmio Pullitzer ao fotógrafo Kevin Carter, fato que nos leva a um campo de minas explosivas na fotografia, a ética. Susan aborda o nivelamento das discriminações entre o belo e o feio, entre o importante e o trivial e comenta o trabalho de alguns dos mais importantes fotógrafos norte-americanos, como Walker Evans, Robert Frank, Lewis Hine e Diane Arbus. Salienta ainda, a ligação entre os Estados Unidos e o surreal. Segundo a autora…