Acolhimento

serviu de fonte para o conceito de humanização com “[...] a idéia de dignidade e respeito à vida humana, enfatizando-se a dimensão ética na relação entre pacientes e profisisonais da saúde.” Alguns movimentos que influenciaram nas últimas décadas o início da discussão e implementação da humanização na atual sociedade, são citados por Rollo (1997), onde dentre eles destaca-se a reforma psiquiátrica, que foi um movimento voltado para a mudança da prática psiquiátrica e se baseava na “medicamentalização” e internação de pacientes em hospícios. Também por meio de experiências de humanização vividas tanto em hospitais infantis como em maternidades, onde em ambos a intenção consiste em favorecer e fortalecer o vínculo entre a família e a criança. Rollo (1997) ainda faz menção à crise de eficiência e eficácia ocorrida no modelo hospitar norte-americano, onde tornou necessário realizar modificações do modelo assistencial, tanto que implantou-se modelos de assistência centrados nos pacientes, e consequentemente mais voltados para um não fracionamento das ações, o que resulta em maior responsabilização das equipes para o cuidado dos pacientes. Para Campos (2005), por levar a pensar nos modos e maneiras para o integral desenvolvimento dos seres humanos, respeitando e sendo respeitado com relação às individualidades, se sentindo parte do coletivo, a humanização tem então uma estreita relação com a defesa da vida. Esta idéia vai de acordo com o exposto pelo PNHAH (Programa Nacional