Boca Do Inferno

entre sua própria grandeza e a de Deus, já que ninguém apresentava meios de conciliar as duas. Desse modo, observaremos na literatura dessa época um espírito atormentado, inseguro e questionador, hesitante entre o terreno e o divino, o céu e o inferno, o prazer e o pecado... Paralelamente haverá a literatura dos pregadores religiosos, ainda preocupados em atrair novos fiéis. Características principais da produção artística Sentimento de insegurança, evidenciado pela presença de…

este aí ao lado. Quem for jogar fica no inferno e lança uma pedra, mirando no número 1. Se acertar, pula num pé só no número 2 e depois nos três. Em seguida, pula colocando um pé no número 4 e outro no 5 (as asas). Pula de novo com um pé só no número 6 (o pescoço) e pisa com os dois pés no céu (que também é chamada de lua). Para voltar, faz a mesma coisa, abaixando um pouco no número 2 para pegar a pedra que ficou no número 1, pulando depois para o inferno. Começa tudo de novo,…

O primeiro momento da ação do auto é um interessante diálogo entre o Diabo e o seu Companheiro, em que o primeiro se revela um experiente barqueiro. Ancorados no rio da Morte, junto à praia do Purgatório, estão dois batéis. Num deles – o do Inferno – vai a grande azáfama de o preparar com mais espaço e maior garridice para receber os passageiros. No outro – o do Paraíso – o movimento é nulo. Esta é uma cena de grande movimento e de importância linguística pelos termos técnicos de…

e conceptistas*. Os autores mais importantes do período foram Gregório de Matos Guerra e Padre António Vieira. Autores *Gregório de Matos Guerra: o Boca do Inferno Gregório de Matos Guerra nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife (PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formou-se em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno.Em sua obra levanta questionamentos por parte de alguns críticos quanto à originalidade atribuída a Gregório. Porém, deve-se levar…

só por figuras evangelistas como os apóstolos, anjos e evangelistas, como também por ciaturas monstruosas que devem ser vistas e nunca esquecidas como os demónios e criaturas com corpos desproporcionais e assustadores que dão aso ás suas ações no Inferno. O objectivo do modo de representação não era para representar a realidade visivel, mas sim o invisivel e o intocavel, onde a mimica das figuras muitas vezes servia como meio de comunicação. O tratamento volumétrico não é o mais…

— sp Telefone (11) 3707-3500 Fax (11) 3707-3501 www.companhiadasletras.com.br www.blogdacompanhia.com.br 13486 - Alguma poesia.indd 4 6/28/13 9:51 AM Sumário 11 Poema de sete faces 13 Infância 14 Casamento do céu e do inferno 16 Também já fui brasileiro 17 Construção 18 Toada do amor 19 Europa, França e Bahia 21 Lanterna mágica 21 i — Belo Horizonte 22 ii — Sabará 24 iii — Caeté 25 iv — Itabira 26 v — São João del-Rei 27

ser todo ele lançado no inferno. Mateus 5:29 E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno". Mateus 5:30 "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.” João 15:1 A mulher exemplar é a coroa do seu marido, mas a de comportamento vergonhoso é como câncer em seus ossos. Provérbios 12:4 5 Aluno: Phillip Miranda da Silva ZOOMORFISMO “Como leão voraz rugindo escancaram a boca contra mim.”…

profissional, do Dr. Gregório. Ficou famoso pelas suas andanças, e suas sátiras. Talvez por causa delas foi deportado para Angola, no ano seguinte para recife onde morreu aos 59 anos. Gregório Matos ficou conhecido historicamente da literatura como “boca do inferno”, por causa de suas poesias eróticas. Gregório de Matos, considerado por muitos historiadores como iniciador da literatura brasileira, é o principal poeta de todo o período do colonial. Esse reconhecimento, no entanto, foi…

como este aí ao lado. Quem for jogar fica no inferno e lança uma pedra, mirando no número 1. Se acertar, pula num pé só no número 2 e depois no 3. Em seguida, pula colocando um pé no número 4 e outro no 5 (as asas). Pula de novo com um pé só no número 6 (o pescoço) e pisa com os dois pés no céu (que também é chamada de lua). Para voltar, faz a mesma coisa, abaixando um pouco no número 2 para pegar a pedra que ficou no número 1, pulando depois para o inferno. Começa tudo de novo, só que…

peixe o vestiram de burel e o ataram com uma corda, parecia um retrato marítimo de Santo António”. ●metáfora – (l.35) – “o peixe abriu a boca contra quem se lavava, e Santo António abriu a sua contra os que se não queriam lavar”. ●antítese – (l.49) – “ou para o de cima, olhando direitamente só para o Céu, ou para o de baixo, olhando direitamente só para o inferno”. ●interrogação retórica – (l.23) – “Um peixe de tão bom coração e de tão proveitoso fel, quem o não louvará muito?!”