A pressuposição no discurso de “Prolegômenos a uma teoria

A pressuposição no discurso de “Prolegômenos a uma teoria da linguagem” de Louis Hjelmslev Resumo: Este artigo analisa a pressuposição no discurso de Prolegômenos a uma teoria da linguagem de Louis Hjelmslev, fundamentado nas concepções teóricas da semântica enunciativa em Língua Portuguesa. A pressuposição é um fenômeno da linguagem pleno de implicações imediatas que trata de um sentido dedutível a partir da significação literal da palavra ou sentença. Uma descrição semântica consiste em estabelecer um conjunto de conhecimentos que permitem prever o sentido que corresponde a cada sentença da língua em cada uma das situações em que é empregada. Por meio desta análise, pretende-se, com prioridade, alcançar três objetivos: compreender como se identifica a pressuposição no enunciado, descrever como a pressuposição se constitui em Prolegômenos a uma teoria da linguagem e obter noção de como a pressuposição se manifesta no discurso científico, sem, contudo, atribuir aos resultados alcançados, um juízo de um estudo esgotado na obra analisada. Palavras-chave: Pressuposição; semântica; discurso científico; 1 Introdução Utiliza-se, nesse estudo, como corpus a obra Prolegômenos a uma teoria da linguagem, do linguista dinamarquês Louis Hjelmslev, publicada em 1943. Como objeto de estudo, essa obra tem como papel oferecer dados para análise da pressuposição, na perspectiva de descrever como esse fenômeno se constitui numa obra que disserta sobre uma teoria linguística

Aline Cacilda Koteski Emilio1 1 Autor para contato: Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, Departamento de Letras Vernáculas, Campus Central, Ponta Grossa, PR, Brasil; (42) 3025-2811; e-mail: alinemilio@uol.com.br Recebido para publicação em 30/08/05 Aceito para publicação em 08/11/05 RESUMO A proposta nesse texto é pesquisar a noção de contexto, sob a perspectiva de realização do implícito e da inferência. Com esse objetivo, selecionamos duas abordagens: a…

crenças; relações entre participantes; localização espacial e temporal. FRASE: unidade estrutural do sistema de organização da língua, unidade da sintaxe, pertencente ao domínio estritamente linguístico; ENUNCIADO: atualização de uma frase localizada espacial e temporalmente marcada pelo domínio da produto; SIGNIFICADO LITERAL: significado veiculado por uma frase, considerando o significado das expressões e os nexos semânticos entre elas estabelecidos e tendo em conta a construção…

de comunicação, mas algo mais específico da língua: a argumentação. Segundo Koch, (2002, p.15), “a linguagem é uma forma de ação, ação sobre o mundo, dotada de intencionalidade, veiculadora de ideologias, caracterizando-se, portanto, pela argumentatividade”. Diante dessa afirmação de Koch percebemos que o sujeito realiza intencionalmente algo para o mundo em que vive, por meio de argumentação explícita. Além deste, há outras razões para estudar a argumentação, pois não levaria…

conduzir o aluno ao estudo de aspectos semânticodiscursivos, especificamente das noções de pressupostos e subentendidos, para o desenvolvimento de habilidades de leitura nos diversos níveis de escolaridade. Enfatiza a necessidade de, no contexto escolar, os fenômenos relativos à significação serem trabalhados nas aulas de leitura e interpretação, com vistas a contribuir para a formação de leitores atuantes e críticos, capazes de encarar a leitura como um processo dialógico. INTRODUÇÃO…

discurso, ou seja, adquire significado inserida no contexto da comunicação que determina pontos de vista sobre os objetos do mundo 1. Semântica do referente Herança dos filósofos gregos, cuja crença era de que as palavras remetem aos conceitos que representam as coisas do mundo: o mundo é o mesmo para todos Relega o problema da interpretação a um segundo plano: os conceitos são universais, imutáveis para todo e qualquer ser humano. Não importa a sua cultura. 2. Semântica e a…

UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ Pós-graduação Stricto Sensu em Gestão do Conhecimento nas Organizações Teoria das Organizações Prof. Dr. Paulo Ferraresi Pegino Resenha de: PAUL RICOEUR Phenomenology and Hermeneutics, in Nous, vol. 9 – no. 1 Chicago: Wiley-Blackwell, 1975, p. 85-102. Silvio Renato Moretto Esteves 18/04/2015 Fenomenologia e Hermenêuticas I. A CRÍTICA HERMENÊUTICA AO IDEALISMO HUSSERLIANO O filósofo Paul Ricouer, inicia seu texto propondo: Que a hermenêutica não…

construção de seu sentido e possibilitam que o texto seja reconhecido como emprego normal da língua. São elementos desse processo as peculiaridades de cada ato comunicativo, tais como: as intenções do produtor, o jogo de imagens mentais que cada um faz de si, do outro e do outro com relação a si mesmo e ao tema do discurso, o espaço de perceptibilidade visual e acústica comum, na comunicação face a face. O contexto sociocultural em que se insere o discurso também constitui elemento…

grande relevância traçar essa distinção entre os pressupostos e subentendidos, pois tratam de ideias ou informações expressas de forma não explícita, no entanto, com duas concepções divergentes que exige do leitor ou ouvinte uma interpretação mais rebuscada do que foi dito. Dessa forma, não apenas focados em conceitos teóricos, o estudo a seguir pretende trabalhar os assuntos de uma forma prática analisando anúncios publicitários que permitem compreender o mecanismo desse fenômeno de…

adquire significado inserida no contexto d i i ifi d i id da comunicação que determina pontos de vista sobre os objetos do mundo 1. Semântica do referente  Herança dos filósofos gregos, cuja crença era de que as palavras remetem aos conceitos que representam as coisas do mundo: o mundo é o mesmo para todos.  Relega o problema da interpretação a um segundo plano: os conceitos são universais, imutáveis para todo e qualquer ser humano. Não importa a sua cultura. 2. Semântica e a…